Manaus, 13 de maio de 2024
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Política

Eduardo Cunha ‘defende’ governo Bolsonaro e ataca Dilma: ‘ela por si só já era uma pandemia’

Segundo o ex-deputado, Dilma não teria capacidade de governar em uma pandemia e uma guerra

Eduardo Cunha ‘defende’ governo Bolsonaro e ataca Dilma: ‘ela por si só já era uma pandemia’

Foto: Reprodução

SÃO PAULO, SP – Sendo um dos principais personagens no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-deputado federal Eduardo Cunha usou as redes sociais para atacar a petista e, nas entrelinhas, defendeu o governo do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).

Em uma publicação afrontosa, Cunha insinuou que o governo Bolsonaro não está tendo um bom desempenho por conta da pandemia da covid-19 e agora por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia. Em contrapartida, ele afirmou que Dilma não conseguiria governar com esses fatores.

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Mais cedo, o ex-deputado comentou que tinha sido “assaltado” em um posto de combustíveis. O valor do preço da gasolina no Brasil ultrapassou R$ 7 o litro, após um novo reajuste da Petrobras. “Acabei de ser assaltado em um posto de gasolina na estrada. Me cobraram 8,88 por litro de gasolina comum”, escreveu.

Com frequência, Cunha usa as redes sociais para atacar os principais opositores. Ele não deixou a obsessão por Dilma de lado e lançou um livro “Tchau, Querida – o Diário do Impeachment”, escrito em parceria com a filha Danielle Cunha.

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Como o próprio nome já diz, Cunha usou as páginas do livro para comentar sobre o processo que tirou Rousseff do poder. Mas, o que chamou a atenção, foi o fato de Eduardo Cunha afirmar que o ex-presidente Lula (PT) lamentou ter deixado Dilma se candidatar à reeleição.

Em 2016, quando era presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha abriu o processo de impeachment contra a petista. Dilma caiu após uma votação, que terminou com 367 votos favoráveis contra 137.