Manaus, 3 de maio de 2024
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Política

Eduardo e Flávio Bolsonaro criticam ação da PF contra Hang: ‘jamais tramariam golpe’

Na manhã desta terça, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a oito empresários que apoiam Jair Bolsonaro.

Eduardo e Flávio Bolsonaro criticam ação da PF contra Hang: ‘jamais tramariam golpe’

Foto: Reprodução

São Paulo – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou nesta terça-feira (23) a operação da Polícia Federal (PF) contra empresários acusados de defender um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito para o Palácio do Planalto. No Twitter, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu que os empresários “não fiquem quietos” e ironizou: “quem são os inimigos da democracia?”.

Na manhã desta terça, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a oito empresários que apoiam Jair Bolsonaro. A operação ocorreu um dia após o chefe do Executivo dizer, em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, que o conflito com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estaria “superado”.

Integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), Moraes foi quem autorizou hoje a operação contra os empresários bolsonaristas. No Twitter, Eduardo Bolsonaro fez críticas à Corte. “Uma conversa privada do PCC nunca foi alvo de uma operação desencadeada pela caneta de um ministro do STF. Quem são os inimigos da democracia? Que os empresários não fiquem quietos e falem enquanto ainda podem”, escreveu o deputado.

Foto: Reprodução

Leia mais: Luciano Hang é alvo de operação da PF após defender golpe militar caso Lula seja eleito

Mais cedo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também filho do presidente, havia se pronunciado. “É insano determinar busca e apreensão sobre empresários honestos, que geram milhares de empregos, alguns conhecidos de ministros do STF, que sabidamente jamais tramariam “golpe” nenhum por dizerem que preferem qualquer coisa ao ex-presidiário, numa conversa privada de WhatsApp”, comentou, no Twitter.

Os alvos da operação foram os empresários Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Serra, Meyer Nigri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raimundo, da Mormai, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu. Em mensagens num grupo de WhatsApp, reveladas pelo site Metrópoles, eles defenderam um golpe caso Lula vença Bolsonaro em outubro.

(*) Com informações da Agência Estado