Manaus, 23 de abril de 2024
×
Manaus, 23 de abril de 2024

Cenário

‘Ele é enxerido’, diz Chico Preto sobre Menezes em reunião com Lima e Bolsonaro

Ao Portal AM1, o pré-candidato ao Senado afirmou que enxerga a participação de Menezes como 'marketing'

‘Ele é enxerido’, diz Chico Preto sobre Menezes em reunião com Lima e Bolsonaro

Foto: Reprodução

Manaus – Rivais nas eleições de 2020 para prefeito de Manaus e futuros adversários na busca por uma cadeira no Senado em 2022. Nesta quinta-feira (28), o pré-candidato Chico Preto (Avante) criticou o também pré-candidato Coronel Alfredo Menezes (PL) ao dizer que a presença dele foi uma participação artística, durante o encontro do governador Wilson Lima (UB) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Muitas vezes afirmando ser o braço direito do presidente no Amazonas, e estando presente na maioria dos encontros de políticos amazonenses com Bolsonaro, Coronel Menezes não ficou de fora da reunião entre Wilson Lima e Bolsonaro para tratar de medidas para preservar a competitividade da Zona Franca de Manaus.

Leia mais: Menezes alfineta desejo de David para indicar vice: ‘preocupado com os bilhões do governo’

Ao Portal AM1, Chico Preto disse que o rival na disputa pelo Senado foi enxerido durante o encontro, e ressaltou que Menezes não é intermediador para marcar reuniões entre as autoridades do Amazonas e o presidente Bolsonaro.

“Intermediação? Eu acho que ele é enxerido. Mais enxerido do que intermediador, porque o governador, para falar com o presidente, não precisa de um intermediário. Quem chancela essa conversa são os votos do povo do Amazonas”, disparou.

Leia mais: David Almeida promete construir residencial municipal, mas avisa: ‘não temos os recursos’

O pré-candidato ainda classifica a posição de Menezes como “marketing”. “Presidente não precisa de intermediador, isso é mais marketing do que algo efetivo[…] É uma participação artística, mais do que política”, comentou.

Em relação ao encontro para encontrar meios de defender a Zona Franca de Manaus, Chico Preto destacou que a ZFM terá uma solução, mesmo que essa seja pelo Supremo Tribunal Federal. “O diálogo precisa se consolidar em algo concreto, que seria fazer um novo decreto, excepcionalizando os produtos que já são produzidos aqui”, disse.