O deputado federal do Amazonas, Pablo Oliva (PSL) apresentou, na quarta-feira (3), requerimento para registrar a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Amazônia. No entanto, desde 2012 já existem cerca de três Frentes Parlamentares em defesa da região amazônica.
No documento apresentado a Câmara dos Deputados, o parlamentar cita que a frente irá defender os interesses da Amazônia, priorizando o desenvolvimento sustentável e a proteção dos recursos naturais.
Em 2012, foi criada a Frente Parlamentar em Defesa da Amazônia e do seu Povo que contou com mais de 200 parlamentares e foi coordenada pelo atual prefeito do município de Belém do Pará, Zenaldo Coutinho (PSDB).
Além disso, para a defesa a respeito da economia amazônica, em 2015 foi criada a Frente Parlamentar em Apoio à Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, que contou com total de 230 parlamentares.
Na última quinta-feira (4), a primeira deputada federal indígena no Brasil, Joenia Wapichana (Rede) de Roraima, lançou a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas. A FP tem como objetivo garantir um espaço no Congresso Nacional para debater as principais demandas indígenas, que envolvem questões de áreas específicas, como saúde, educação e sustentabilidade na Amazônia. Aderiram à Frente, 219 deputados federais e 29 senadores.
O senador Paulo Rocha (PT) do Estado do Pará, informou, na última terça-feira (2), que os parlamentares formarão uma frente parlamentar para resistir aos ataques à região amazônica. A informação veio logo após ele ter acusado, em Plenário, o presidente da República, Jair Bolsonaro, de entregar a Amazônia aos interesses do capitalismo internacional.
Rocha considera que a preservação do meio ambiente é necessária para garantir crescimento econômico e combater as desigualdades sociais. A FP é importante para debater o processo de exploração predatória, maléfica para a floresta.
Contrapondo os discursos de Bolsonaro, seu colega de partido, Oliva pretende criar uma Frente Parlamentar que já existe.
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