Mãe e padrasto mataram e enterraram o menino de apenas 3 anos (Foto: Reprodução/Facebook)
A mãe e o padrasto acusados de matar o menino João Pedro, de 3 anos, em Cruzeiro, São Paulo, contaram detalhes de como assassinaram o menino. O casal foi encaminhado à penitenciária na manhã desta segunda-feira (21). Ambos passaram por audiência de custódia no fórum de Guaratinguetá durante toda a manhã. A prisão preventiva do casal foi mantida.
Mãe e padrasto mataram e enterraram o menino de apenas 3 anos (Foto: Reprodução/Facebook)
Tais Aparecida Albano, de 23 anos, que confessou ter participado do homicídio do filho, foi levada à Penitenciária Feminina de Tremembé. Já Mauro Gleydson Lima Aguiar, de 22 anos, foi encaminhado para Penitenciária II da cidade de Potim. Ele teria desferido os golpes que mataram a criança.
O casal foi indiciado pelo hediondo crime de homicídio triplamente qualificado.
João Pedro foi sepultado na manhã desta segunda-feira, em Cruzeiro.
CRIME
João Pedro, 3 anos, estava desaparecido desde a noite de sábado (19). A criança morava com a mãe e o padrasto no bairro Vila Brasil, em Cruzeiro. Tais teria dito ao pai de João que ele teria desaparecido durante a noite de sexta, quando levantou para ir ao banheiro.
No domingo, a Polícia Civil iniciou as investigações do caso de desaparecimento. O casal foi interrogado e confessou ter espancado o menino até a morte e ocultado seu cadáver. O casal indicou onde o garoto havia sido enterrado, e o corpo foi encontrado na avenida Florindo Antico.
Durante a confissão, a mãe afirmou que na sexta-feira, por volta das 18h, seu filho João Pedro não parava de chorar, alegando que a criança fazia ‘birra’.
Segundo o depoimento, ela pegou um chinelo e começou a bater na criança, até que João Pedro vomitou um liquido verde. O padrasto Mauro, por causa disso, pegou um cabo de vassoura e bateu em João Pedro várias em partes do corpo, até o menino desmaiar.
O casal acreditou que a criança havia morrido e resolveram enterrar o corpo. A mãe contou que envolveu o corpo do menino em uma manta, ‘como se ele estivesse dormindo’ e os dois acusados caminharam a pé da casa até o local de vegetação onde o corpo de João Pedro foi enterrado.
A Polícia Civil encontrou um cabo de vassoura em madeira sem a piaçava e uma enxada, bem como gesso cirúrgico para fratura formato de braço de criança pequena.
Mauro também confessou o crime, confirmando a versão dada pela mãe, afirmando que teria matado João porque ele estava chorando muito e havia vomitado.
De acordo com o laudo feito pelo IML (Instituto Médico Legal), o corpo de João apresentava diversas fraturas, inclusive traumatismo craniano.
Segundo testemunhas, já haviam suspeitas que a dupla costumava agredir a criança, mas nenhuma queixa de agressão foi registrada pela Polícia Civil envolvendo João Pedro.
*Informações retiradas do OVale
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