Manaus, 16 de maio de 2024
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Cenário

Em discurso de apoio a Amazonino, Arthur poupou Braga e disse que optou pela experiência

Em discurso de apoio a Amazonino, Arthur poupou Braga e disse que optou pela experiência

Necessitávamos de um candidato que retomasse a normalidade”, disse, o prefeito. (Foto: Arlesson Sicsú)

Por Annyelle Bezerra

O prefeito Arthur Neto (PSDB) declarou, na tarde desta sexta-feira (16), apoio à candidatura do ex-prefeito Amazonino Mendes (PDT) e seu vice Bosco Saraiva (PSDB) ao governo do Amazonas, na eleição suplementar que ocorre em agosto. Sem citar o senador e candidato ao governo Eduardo Braga (PMDB), Arthur afirmou que a escolha foi sofrida e muito pensada, mas “o melhor para o Amazonas, neste momento, é o Amazonino”, que por três vezes esteve no cargo e é o único com experiência para pacificar e trazer a normalidade para o Estado.

“Esse um ano e meio é mais importante que os 12 anos que ele governou o Amazonas”, ressaltou Arthur.

O prefeito de Manaus não escondeu as divergências políticas e ideológicas que manteve com o “Negão”, dizendo inclusive que o Arthur de 30 ou 40 anos não estaria na convenção partidária apoiando Mendes “nem a pau”, mas o de hoje, sim.

“Nós estamos na pior crise, moral, política e financeira da história. Precisávamos de alguém que ficasse esse um ano e meio no cargo. Não pensei duas vezes e buscamos ele em casa, onde estava com os filhos e netos. Isso magoa alguns, mas o povo está muito mais magoado. Necessitávamos de um candidato que retomasse a normalidade”, disse, o prefeito.

Amazonino discursou para um salão lotado e ressaltou não ser melhor do que ninguém, apesar de conhecer sua capacidade. Agradecendo a recepção calorosa elogiou seu vice Bosco Saraiva e atribuiu a escolha do mesmo para a chapa como “providência divina”.

“O Negão jogou fora o pijama, porque está sentindo a dor do povo. Quero melhorar o asfalto amazonense e devolver a dignidade às escolas. Eu não quero ser um governador, quero consertar o Estado”, afirmou.

Vice na chapa do ex-prefeito, Bosco Saraiva afirmou não estar surpreso com o convite, levando em conta seu amadurecimento e coesão na vida pública. Disposto a entregar ao povo do Amazonas sua energia, Bosco explicou ainda o motivo de ter realizado convenções partidárias diferentes. “As convenções já estavam convocadas por edital, por isso optamos por manter. Antes não havia convergência em fazer a aliança”, contou.