Manaus, 21 de maio de 2024
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Manaus, 21 de maio de 2024

Política

Empresária lança pré-candidatura e anuncia que lutará em favor das comunidades

Empresária lança pré-candidatura e anuncia que lutará em favor das comunidades

(Foto: Divulgação)

A empresária e publicitária, Cileide Moussallem (PHS), lança, oficialmente, no próximo dia 22 (domingo), sua pré-candidatura a deputada estadual. Cileide informou que sua principal bandeira na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), caso eleita, será a comunidade e a luta pela legalização de terras no Amazonas. O lançamento acontece na Comunidade Nobre, no bairro Santa Etelvina, zona Norte.

(Foto: Divulgação)

Cileide Moussallem é proprietária do Portal de Notícias CM7, há três anos no ar, e antes de ingressar na sigla do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), era filiada ao Podemos. A publicitária justifica a mudança afirmando que a atual sigla não tem coligações políticas e “quero ter liberdade para escolher o meu senador e o meu governador”, alega.

A pré-candidata admite que nunca pensou em ingressar na vida política, mas que a precariedade dentro das comunidades lhe chamou a atenção. “O nosso trabalho dentro das comunidades começou há três com a fundação do portal e eu vi a necessidade de ocuparmos os lugares de quem hoje não faz nada pelo povo e estão sendo omissos com a população que precisa. É ter o poder nas mãos e não fazer”, afirma.

Ela defende sua atuação em comunidades carentes por acreditar que aqueles que já têm emprego, que já têm trabalho, já têm estudos e condições, não precisam mais de tanta atenção do poder público. “Quem precisa de mim é o povo carente, que são esquecidos e só recebem pessoas de fora, querendo ajudar, quando se aproxima o período eleitoral”, reitera.

Problemas

Aonde vai, Cileide diz se certificar que encontra sempre os mesmos problemas: falta de saneamento básico, insegurança pública, além da falta de escolas e creches dentro das comunidades, o que dificulta que  dona de casa saia de casa em busca de um emprego.

“As creches não existem nessas áreas, já que não existe uma política habitacional para esse terreno. Se já foi invadido e já tem pessoas que moram há 7 ou 8 anos no local,  por quê o poder público não entra para ajudá-los ao invés de simplesmente colocarem esse povo para fora?”, questiona a empresária.

Para ela, cruzar os braços e não fazer nada é contribuir para o desemprego, para o analfabetismo e com todos os outros índices que não contribuem para o desenvolvimento do Estado.

“Eu tenho várias crianças que deixaram de estudar porque a mãe não pode sair ou por que é muito longe. A pergunta é: qual a diferença do meu filho para o filho dessa senhora? Nenhuma! É de carne e osso, tem sangue também, a única dessemelhança é que meu filho está tendo a oportunidade de estudar e essa criança não”, aponta Moussallem.

Invasões

 A empresária destaca que em um mapeamento feito pela sua equipe estratégica, foi constatado que a maior parte de Manaus é invasão e que mais de um milhão de pessoas habitam esses locais. “Não consigo entender o motivo de o poder público não fazer nada e não prestar assistência para esse povo, não estou falando que sou a favor de invasões, mas sou a favor de política habitacional real”, reitera.

Cileide mantém, atualmente, uma equipe que está dando treinamento gratuito nas comunidades auxiliando as pessoas a arrumarem um emprego. Ela cita que quer ensinar as pessoas a serem empreendedoras, para que não precisem de auxílios do governo, como o Bolsa Família, quando na verdade elas deviam ter um meio melhor de trabalho.

Mais propostas

Levantando a bandeira da comunidade, a publicitária também alega que lutará pelos direitos da mulher e pela assistência aos familiares de presidiários, que também necessitam ser qualificado enquanto cumpre pena.

“Ele pode ser pedreiro, marceneiro, ou até mesmo aprender línguas enquanto está lá dentro. Nelson Mandela cursou direito dentro da prisão, e foi o primeiro Presidente negro da África do Sul. E por que aqui não pode acontecer isso? Todos podem estudar dentro do presídio, para que saiam de lá advogados, enfermeiros e outros”, considera a pré-candidata ao pleito.