A empresária, Nair Queiroz Blair suspeita de participar de fraude em contrato com o Governo do Estado do Amazonas, na Copa do Mundo de 2014, será intimada, por meio de edital, a fim de se defender das acusações, uma vez que ela não foi localizada pessoalmente.
A medida foi adotada pelo juiz Ronnie Frank Torres Stone, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Manaus na segunda-feira (22) e é um dos últimos recursos para localizar alguém que responde a algum tipo de crime e que deverá responder judicialmente.
A decisão de notificar Nair Blair por edital será publicada no diário eletrônico da Justiça e no painel de citação por edital, no site do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
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A empresária foi acusada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), por crime de peculato e falsidade ideológica, além de ser suspeita de fraudar um contrato de R$ 1 milhão firmado entre o governo estadual, que tinha José Melo no comando, e a Agência Nacional de Segurança e Defesa, de sua propriedade, para a Copa do Mundo de 2014.
No mesmo ano, Nair foi presa pela Polícia Federal com R$ 7,7 mil na bolsa e o MP sustentou, em processo, que o dinheiro seria utilizado para a compra de votos do ex-governador Melo.
Já o Ministério Público Federal ( MPF) acusou Nair de dirigir a Agência Nacional de Recursos para Hiléia Amazônica (Angrhamazonica), uma ONG que os procuradores federais afirmaram se tratar de entidade fantasma.
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