Manaus, 5 de maio de 2024
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Manaus, 5 de maio de 2024

Coluna AM1

Esquerda X direita: PT quer Marcelo Ramos para bater de frente com Alberto Neto (PL)

Confira a coluna de política do Portal Amazonas1 publicada nesta quarta-feira (3) e assinada pelo jornalista e editor-chefe Isac Sharlon.

Esquerda X direita: PT quer Marcelo Ramos para bater de frente com Alberto Neto (PL)

2ª tentativa

O ex-deputado federal Marcelo Ramos, que é ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados, deixou o PSD, sigla do senador Omar Aziz, para se filiar ao Partido dos Trabalhadores (PT) e disputar a Prefeitura de Manaus pela 2ª vez. Com isso, o PT coloca Ramos no embate direto com Capitão Alberto Neto (PL), o pré-candidato da direita.

Histórico

Nem Anne Moura, nem Zé Ricardo, tampouco Sassá da Construção Civil ou Valdemir Santana. O nome apoiado pela executiva nacional do PT, para disputar a Prefeitura de Manaus, é Marcelo Ramos. O ex-deputado federal tem histórico de acirrados confrontos com a direita. Na lista de desafetos, estão o ex-presidente Bolsonaro (PL) e seus apoiadores.

Confrontos

Agora, com a escolha da pré-candidatura de Marcelo Ramos pelo PT, o eleitor de esquerda pode se preparar para embates entre direita e esquerda nos debates políticos e na campanha eleitoral. Marcelo tem, pela frente, confirmados como rivais nesse pleito os pré-candidatos: Amom Mandel (Cidadania); Wilker Barreto (Mobiliza33); Capitão Alberto Neto (Partido Liberal); Roberto Cidade (UB); Israel Tuyuka (PDT) e Maria do Carmo Seffair (NOVO).

Alianças

Na lista de opositores de Marcelo Ramos, está o PDT, com o médico indígena Israel Tuyuka, o qual Marcelo Ramos quer conquistar o apoio. A missão do ex-deputado para impulsionar sua pré-candidatura pelo PT é construir um arco de alianças com partidos da esquerda e de centro-esquerda: PDT, PSB e a Federação Rede/PSoL – tendo essa última já anunciado que também vai lançar candidato a prefeito de Manaus.

Recuo

Na última segunda-feira (1º), os filiados do PT tentaram chegar a um acordo do nome para representá-los no pleito, mas, segundo apuração do Portal AM1, as lideranças da sigla no Amazonas mudaram a pauta em cima da hora e, com isso, o ex-deputado federal Zé Ricardo, que também era um dos bem avaliados para disputar a eleição majoritária como candidato a prefeito, optou por não ir. Na terça (2), Zé Ricardo comunicou que deve disputar o cargo de vereador na capital amazonense.

De saída

A vereadora Thaysa Lippy anunciou a saída do Partido Progressistas (PP) e comunicou que deve se filiar ao Partido Renovação Democrática (PRD), mesma sigla em que está o pai, o deputado estadual Felipe Souza, que é presidente estadual do partido.

Novo comando

Thaysa Lippy, que cumpre o último ano do seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Manaus (CMM), foi eleita pelo PP em 2020, e estava provisoriamente no comando do diretório municipal do partido desde março do ano passado. O partido enfrenta, desde o ano passado, um processo de reestruturação. Agora, o comando municipal fica com Coronel Menezes.

Insatisfação

A chegada de Coronel Menezes ao Partido Progressistas (PP) parece não ter agradado a todos. Mas, oficialmente, ninguém se atreve, até o momento, a expor o mal-estar. Ao que tudo indica, o compadre de Bolsonaro estava se articulando há mais ou menos um mês com a sigla – o que pode ter gerado desconforto na vereadora Thaysa Lippy, que até então, comandava o diretório municipal.

Contradições

Nesta quarta-feira (3), a vereadora Thaysa Lippy explicou ao Portal AM1 que a saída da sigla não tem a ver com a filiação de Menezes. Ela diz que sua ida para o Partido Renovação Democrática (PRD) já estava alinhada. No entanto, a recente declaração de Thaysa contradiz o que ela havia afirmado em fevereiro, quando disse que apoiaria a pré-candidatura de Roberto Cidade a prefeito de Manaus e não sairia do PP.

Apoio

Embora não tenha oficializado quem o convidou, especula-se nos bastidores que o convite para Coronel Menezes tenha partido do governador Wilson Lima (UB), que tem o PP em seu arco de alianças e até emplacou um de seus secretários, o diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), delegado Rodrigo de Sá, para o comando da sigla em março do ano passado.

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