'Estamos em modo sobrevivência', diz presidente da Abrasel-AM

(Foto: Márcio Silva/ Portal AM1)

MANAUS – Há quase um mês da reabertura dos bares, restaurantes e lanchonetes do Amazonas, o setor de alimentação fora do lar ainda caminha a passos lentos. Após anunciar a demissão em massa de cerca de 10 mil trabalhadores e o fechamento definitivo de vários estabelecimentos, o presidente da Associação de Bares e Restaurantes do Amazonas (Abrasel), Fábio Cunha, afirmou que o cenário ainda não é muito diferente.

“O mercado começa a funcionar e, claro, com o momento atual, com a retração da economia, o movimento ainda está muito calmo. Então a gente acredita que esse ano vai ser realmente só recuperação. Estamos aí em modo sobrevivência”, disse.

O atual decreto do governo do Amazonas permite o funcionamento de restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos registrados coo restaurantes no período das 6h às 20h, de segunda a sábado, com capacidade máxima de 50%. Nesses locais, o delivery é liberado por 24h e o sistema de drive-thru, das 6h às 20h.

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Apesar do novo decreto, Fábio destacou que essa reabertura atende apenas 45% dos restaurantes e pede uma flexibilização maior. “O atual momento não contempla todos os restaurantes, segmentos, para que possam retornar as suas atividades. Lanchonetes, bares, pizzarias, as cafeterias, precisam retornar no domingo […], apenas 45% dos restaurantes foram contemplados com essa flexibilização. A gente acredita que agora deve ter um flexibilização maior, com funcionamento até às 00:00h”, disse.

Mesmo com a permissão para a reabertura, o empresário Pedro Arcangelo de Souza, que possui uma pizzaria na no bairro Riacho Doce, zona Norte de Manaus, preferiu continuar apenas com o serviço de delivery.

“No momento só delivery, pois ainda não compensa você abrir até às 20h, contratar funcionário pra pouco intervalo de tempo”, contou.