RÚSSIA – De olho na viagem do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) à Rússia, os Estados Unidos (EUA) disseram, nessa sexta-feira (28), que “o Brasil tem a responsabilidade de defender os princípios democráticos e proteger a ordem baseada em regras”. O país europeu está em tensão com a Ucrânia, sob risco de iniciar uma invasão militar.
A visita oficial brasileira será realizada em fevereiro, e coincide com o momento em que EUA e países europeus avaliam o possível ataque russo. Segundo o EUA, o Brasil deve reforçar a mensagem democrática para a Rússia “em todas as oportunidades”.
As tensões vem aumentando nos últimos dias depois que a Rússia enviou mais de 100 mil soldados para a fronteira entre os dois países. O presidente russo, Vladimir Putin, nega que esteja preparando uma invasão.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA declarou nessa sexta, à BBC News Brasil, que o governo norte-americano está ciente da viagem de Bolsonaro “por causa de informações públicas”, e afirmou que diversos países estão preocupados com a situação da Rússia.
Já Bolsonaro disse a apoiadores que a viagem à ao país europeu será feita de 14 a 17 de fevereiro a convite de Putin. O presidente declarou que buscará “melhores entendimentos” e “relações comerciais”.
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“Ele [Putin] é conservador sim. Eu vou estar mês que vem lá, atrás de melhores entendimentos, relações comerciais. O mundo todo é simpático com a gente”, disse Bolsonaro.
A Rússia é parceira do Brasil nos Brics (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e um dos mercados com maior potencial de expansão.
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