Manaus, 5 de maio de 2024
×
Manaus, 5 de maio de 2024

Política

Ex-esposa de Arthur Lira celebra operação em Alagoas e relata agressões

Ela acusou o parlamentar de tentar retaliações por meio da justiça e da Vara de Infância e Juventude do estado.

Ex-esposa de Arthur Lira celebra operação em Alagoas e relata agressões

Jullyenne disse que buscou auxílio de advogados (Foto: Alice Maciel/Agência Pública)

Manaus (AM) – A ex-esposa do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Jullyenne Lins, aproveitou a operação da Polícia Federal contra desvios de verbas da educação em Alagoas, realizada na última quinta-feira (1º), para expor as agressões físicas que teria sofrido durante o casamento.

Agentes da PF encontraram malas do dinheiro na casa de Luciano Oliveira, assessor do gabinete do deputado.

“Quando às instituições funcionam (sic) os picaretas são pegos! Não cansarei de pedir intervenção no judiciário alagoano nos processos vinculados a Arthur Lira, fui testemunha de acusação no maior desvio de dinheiro público de Alagoas, as digitais são semelhantes e os padrões os mesmos!”, escreveu Jullyenne no Twitter.

Ela concorreu ao cargo de deputada federal pelo MDB no ano passado, quando recebeu apenas 671 votos, e foi alocada como suplente. Jullyenne afirma ter sido vítima de agressões físicas cometidas por Lira, com quem foi casada de 1997 a 2007, e acusou o parlamentar de tentar retaliações por meio da justiça e da Vara de Infância e Juventude de Alagoas.

Jullyenne disse que buscou auxílio de advogados e pediu que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Procuradoria Geral da República (PGR) acompanhem as denúncias.

“Nós brasileiros não merecemos ter esse feto de ditador na presidência da câmara, condenado em segunda instância, violador da Lei Maria da Penha, caloteiro! Chega de ser refém!”, comentou em postagem com link sobre a notícia da liberação de um recurso do deputado para julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF)

Principal adversário de Lira, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) fez coro aos protestos de Jullyenne na rede social. “Os podres de Lira vão acumulando. Desvios, chantagens, achaques, golpismo, agressão contra a mãe dos filhos. Não é a inteligência artificial do ChatGPT que diz. É a própria vítima da covardia, Julyene Lins, que amplia as denúncias contra o caloteiro. Faltam 580 dias para ele sair”, ironizou.

Em outra postagem, o senador escreveu que aprovou a Lei Maria da Penha com o objetivo de “punir meliantes” como Lira.

LEIA MAIS: