Os dois ex-funcionários suspeitos de incendiar um clube de Caconde, São Paulo, na noite de quarta (1º), alegaram que cometeram o crime porque não receberam os direitos trabalhistas após serem demitidos, segundo a Polícia Militar. A esposa de um deles também foi presa.
O proprietário Clube Aquática Parque & Náutica negou a informação e disse que fez os pagamentos foram feitos para os vigilantes. A defesa dos suspeitos não foi localizada para comentar o assunto.
Prejuízos
O incêndio destruiu parte do salão de festas do clube, além de três lanchas, dois tratores, uma caminhonete, além de quatro computadores, celulares e duas impressoras que estavam no escritório.
As lanchas eram de outras pessoas que alugavam o espaço no clube. Uma delas foi comprada há cerca de 40 dias e custou cerca de R$ 100 mil, segundo o proprietário. O prejuízo total ainda não foi contabilizado.
Suposto assalto
A Polícia Militar foi ao local por volta das 22h após ser informada sobre um possível roubo. Quando chegaram, os policiais viram o clube em chamas. A gerente do estabelecimento e a mãe dela foram encontradas escondidas dentro do banheiro. Elas não se feriram.
A gerente relatou que estava com medo, pois teria visto pessoas encapuzadas invadindo o clube e achou que fosse um assalto.
Ela contou ainda que ouviu um dos suspeitos dizer o nome de um ex-funcionário do clube, demitido há dois meses.
Falta de pagamento após demissão
“Pegamos informações e começamos a fazer diligências pela cidade e encontramos um dos indivíduos. Ele tentou fugir, mas foi detido e confessou que foi ele que ateou fogo”, disse o policial militar Maycon Faria.
“Eles falaram que estavam insatisfeitos com a administração, que tinham sido sido mandados embora e não tinham recebido os direitos, que foi uma forma de retaliação”, disse Faria.
Ele foi detido e, segundo a PM, confessou que tinha praticado o crime com ajuda de outro ex-funcionário e da companheira dele. O casal foi localizado e também foi preso.
Segundo o dono do clube, os ex-funcionários receberam tudo o que tinham direito quando foram demitidos.
De acordo com a gerente, um dos suspeitos ainda recebeu ajuda para comprar uma moto. “A função de vigia exigia veículo próprio e o clube deu uma ajuda para ele comprar uma moto no valor de R$ 3,5 mil, para ele dar entrada para ir trabalhar”, disse.
Os três presos foram levados para a Cadeia de Casa Branca e passaram por audiência de custódia. Todos foram liberados após pagarem fiança de R$ 5 mil cada um.
*Informações retiradas do G1
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.