Manaus, 17 de maio de 2024
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Manaus, 17 de maio de 2024

Economia

Expectativa de vida do brasileiro sobe para 76 anos; mortalidade infantil cai

A expectativa de vida do brasileiro passou de 75,8 anos para 76 anos de 2016 para 2017, registrando um aumento de três meses e 11 dias.

Expectativa de vida do brasileiro sobe para 76 anos; mortalidade infantil cai

No outro extremo, com as menores expectativas de vida, estão Maranhão (70,9 anos) e Piauí (71,2 anos) - (Foto: Divulgação)

A expectativa de vida ao nascer continuou a subir no Brasil em 2017, atingindo 76 anos, contra 75,8 anos em 2016, segundo as Tábuas Completas de Mortalidade, divulgadas hoje pelo IBGE. A melhora também foi sentida na taxa de mortalidade infantil (probabilidade de óbito até um ano de idade), que ficou em 12,8 a cada mil nascidos vivos, contra 13,3 no ano anterior.

A esperança de vida das mulheres chegou a 79,6 anos e continuou maior que a dos homens, que ficou em 72,5 anos. Regionalmente, Santa Catarina apresenta a maior esperança de vida (79,4 anos), seguida por Espírito Santo (78,5 anos), Distrito Federal (78,4 anos) e São Paulo (78,4 anos). Além desses, Rio Grande do Sul (78,0 anos), Minas Gerais (77,5 anos), Paraná (77,4 anos) e Rio de Janeiro (76,5 anos) são os únicos que possuem indicadores superiores à média nacional. No outro extremo, com as menores expectativas de vida, estão Maranhão (70,9 anos) e Piauí (71,2 anos).

No outro extremo, com as menores expectativas de vida, estão Maranhão (70,9 anos) e Piauí (71,2 anos) – (Foto: Divulgação)

“Temos uma certa gordura para queimar em relação à expectativa de vida. No Brasil, tendemos a convergir para o nível dos países desenvolvidos, que estão na faixa dos 83 anos. É uma diferença ainda considerável, mas, se pensarmos que existem países na faixa dos 50 anos, vemos que estamos mais próximos dessa faixa superior”, explica o pesquisador do IBGE Marcio Minamiguchi.

A tendência é que esse aumento continue de forma gradual e cada vez mais lenta, uma vez que o salto dado no passado foi fruto, sobretudo, de uma forte queda na mortalidade infantil. “Inicialmente, os ganhos se davam pela redução da mortalidade entre os mais jovens, em função da própria natureza dos óbitos. É algo que não necessita de grandes avanços tecnológicos, como a consciência de que é necessário dar água potável para as crianças. O próprio soro caseiro foi importante na década de 1980”, complementa Minamiguchi.

 

*Com informações da Folhapress