Foto: Reprodução
MANAUS, AM – O filho da modelo Eliza Samudio, Bruninho, ficou revoltado ao ver a foto de um homem com uma fantasia, segurando um saco com o nome da mãe, e vestindo uma camisa escrita “Bruno”. A declaração foi dada pela própria mãe de Eliza, Sônia Moura, nesta terça-feira (2).
Dona Sônia disse que chorou bastante ao ver a foto, e que o neto ficou arrasado com o fato. Eliza Samudio foi dada como morta em 2010, a mando de seu ex-namorado, o goleiro Bruno, que atuava no Flamengo. À época, Bruninho tinha cerca de quatro meses de idade, e atualmente, tem 11 anos.
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“Parece que a pessoa não tem um pingo de empatia com o próximo. Será que a pessoa não sabe que tem o filho dela, que é menor, envolvido nisso tudo? Fiquei arrasada quando vi isso. Muito triste. Em 2018, jovens de Minas Gerais tinham feito a mesma coisa”, disse a mãe de Eliza.
Dona Sônia ainda ressaltou que vai tomar as medidas necessárias para a punição do homem que usou a fantasia, e que vai procurar a Justiça. “Já acionei a advogada para tomar as providências. Não vou mais admitir fazerem esse tipo de coisa com a minha filha. Justo no dia de hoje. É muito difícil para mim”, afirmou.
Entenda o caso
Na última segunda-feira (1°), o perfil do Porão do Alemão, em Manaus, compartilhou a foto de um homem vestindo a fantasia, uma camisa do Flamengo com o nome de Bruno, e na mão, um saco preto pequeno com a foto de Eliza. A foto teria sido postada, segundo informações da própria casa, por um estagiário da área de mídias sociais.
Em nota compartilhada nas redes sociais, a casa de shows pediu desculpa e afirmou que não compactua com o ocorrido, bem como não defende qualquer tipo de violência contra qualquer ser humano. “Erros foram cometidos nessa noite, os quais apuramos, debatemos, orientamos e tomamos decisões. Esses erros jamais se repetirão. O rapaz em questão, logo em seguida ao ocorrido, não se fez mais presente no bar”, diz a nota.
Em seu perfil no Instagram, a deputada estadual Joana Darc (PL-AM) disse que vai denunciar o homem por apologia a ato criminoso, previsto no artigo 287 do Código Penal. “Como mulher, me senti tão mal e ofendida ao ver isso. Isso não é fantasia de Halloween, é apologia a um crime cometido contra uma mulher que foi estrangulada, esquartejada e morta”, salientou.
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