Filhos agradecem melhora na saúde de Sabino Castelo Branco com foto da família

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Manaus (AM) – Reiner Castelo Branco (Avante), filho do ex-deputado federal Sabino Castelo Branco, publicou nas redes sociais, nesta segunda-feira (3), uma foto em que aparecem abraçados os seus pais, Sabino e Vera Lúcia Castelo Branco, ex-parlamentares pelo Amazonas.

Na legenda da imagem, Reiner afirma que esse momento “era esperado por ele e por sua família”, e que sente gratidão ao se referir à recuperação de seu pai, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2017, que o retirou da carreira política.

O filho expressa alegria pelo fato de que a amizade entre seus pais “prevaleceu”, indicando uma possível melhora nas relações familiares. Vera e Sabino foram casados até 2012.

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

O ex-deputado federal é conhecido por sua atuação política e na comunicação em Manaus. Ele foi um dos parlamentares mais votados do estado e teve uma carreira marcada por sua presença no Congresso Nacional.

Natural de Manaus, ele iniciou sua trajetória política como vereador e depois foi eleito deputado federal por três mandatos consecutivos, ganhando popularidade por meio de programas de televisão.

A partir do AVC, Sabino passou por um longo processo de recuperação e, de vez em quando, é lembrado pelos amazonenses.

Sua família e amigos continuam a acompanhar sua reabilitação, que é marcada por progresso lento, mas constante, e de acordo com publicações no Instagram, rede social de perfil privado, ele está melhorando a cada dia.

Carreira conturbada

Sabino Castelo Branco enfrentou diversas denúncias e problemas legais ao longo de sua carreira política. Em 2007, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por crime contra a ordem tributária.

Em 2012, teve seu mandato cassado e ficou inelegível por oito anos, acusado de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, embora tenha sido beneficiado em 2013 por uma decisão do ministro Dias Toffoli, que negou a cassação de seu mandato por propaganda eleitoral irregular.

Em 2016, foi denunciado por se recusar a devolver uma criança haitiana, além de ser acusado na “Farra das Passagens”, envolvendo gastos irregulares com passagens aéreas.

Foi também impedido de se candidatar à Prefeitura de Coari, mas assumiu como suplente na Câmara, após a renúncia de Marcos Rotta, que se tornou vice-prefeito de Arthur Virgílio Neto na Prefeitura de Manaus.

No final de 2017, foi denunciado ao STF por peculato, acusado de desviar recursos públicos da Câmara dos Deputados a fim de remunerar um cinegrafista.

Em 2019, foi novamente denunciado pelo MPF, agora, por envolvimento em desvios milionários de recursos da saúde, como parte da Operação Cashback, que fazia parte da Operação Maus Caminhos.