Foto: Acervo|Gabinete Amom
Manaus (AM)- Janelas quebradas, tubulação estourada e vazando com obstruções aparentes, foram as condições dos prédios escolares em diversas zonas da capital amazonense. Em algumas instituições, a única novidade mesmo é a volta da aprendizagem nas salas de aula, porque alguns problemas estruturais já estavam instalados, inclusive, desde a gestão anterior.
“Encontramos dificuldade para entrar nestas escolas, mas após conversa com todos os responsáveis, conseguimos”, explicou o vereador Amom Mandel (sem partido), que com sua equipe, registrou detalhes do que ele encontrou nos espaços utilizados por crianças pequenas do ensino infantil.
Segundo o parlamentar, durante todo o período crítico da pandemia, em que as escolas não estavam recebendo os alunos, e que os prédios deveriam ter recebido a devida manutenção, o que ocorreu foi o total abandono. Alguns desses prédios também são alugados e por valores altíssimos, mesmo sem oferecer as devidas condições para os alunos e servidores.
“Encontramos desde problemas na limpeza do banheiro das escolas, e a Prefeitura paga uma empresa terceirizada para efetuar essa limpeza, mas nos encontramos sistematicamente na maioria das escolas esse tipo de problema da falta de limpeza em muitas escolas e em muitas zonas da cidade, infelizmente. Encontramos também, janelas quebradas, lâmpadas faltantes, falta de segurança, falta do cumprimento dos requisitos legais quanto às normas de incêndio – não tinha extintores ou saída de emergência em caso de incêndio – e, alguns locais contam somente com uma única saída para todas as crianças e funcionários. Sendo que em uma destas, cujo portão de ferro fica o tempo todo trancado, Se tiver um incêndio, a única chave existente estava nas mãos de uma pessoa, que estava em outra área do local. Diante de uma fatalidade de sinistro, precisava primeiro encontrar a pessoa para abrir o portão, algo muito grave já teria acontecido”, explicou Amom.
Após a retomada das aulas presenciais, em 2022, na rede municipal, algumas escolas iniciaram reformas com os servidores disputando o local junto aos operários da construção.
“Os próprios servidores reclamaram do medo em se machucar com os destroços do prédio ou mesmo de uma parede desabar em cima deles”, contou Amom, que disse que ao procurar o prefeito David Almeida esperava ao menos que ele dissesse que tomaria as devidas providências e que não compactuava com o descaso apresentado”, revidou Amom
A reportagem solicitou nota da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e também tentou contato com o ex-secretário de educação, Pauderney Avelino, que se afasta agora da secretaria para concorrer novamente às eleições de 2022, porém, não houve retorno até o fechamento desta matéria.
No próximo dia 28 deste mês, a professora Dulce Almeida, irmã do prefeito, deve assumir a pasta.
O espaço segue aberto para o prefeito e também para o ex-secretário Pauderney Avelino.
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