Manaus, 21 de maio de 2024
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Cenário

Amom denuncia comida vencida, banheiros sujos e aluguel superfaturado de prédios pela Semed

Vereador afirma que as condições são precárias nas escolas da Prefeitura de Manaus.

Amom denuncia comida vencida, banheiros sujos e aluguel superfaturado de prédios pela Semed

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (18), o vereador Amom Mandel (sem partido) disponibilizou o resultado de fiscalizações realizadas por ele e seu gabinete em diversas escolas municipais da capital amazonense.

Conforme documentos apresentados por Amom Mandel, na Sala de Cinema da Câmara Municipal, situada no Santo Antônio, Zona Oeste, diversas escolas do ensino infantil e fundamental 1 apresentaram problemas estruturais no prédio, como banheiros sem nenhuma condição de uso, portas e janelas quebradas. Além disso, alimentos disponíveis para os estudantes estavam com prazos de validade vencidos.

O parlamentar disse que passou a fiscalizar os locais após denúncias enviadas a ele por meio das redes sociais.

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As denúncias diziam que a margarina servida estava com rótulos indicando os prazos de vencimento e que os funcionários teriam que preparar os lanches com os produtos vencidos, podendo acometer infecção para quem fosse consumir.

Conforme Amom, o problema se estende desde a gestão do ex-secretário de educação, Pauderney Avelino, que se afasta da secretaria para concorrer novamente às eleições de 2022 e deixa em seu lugar Dulce Almeida, irmã do prefeito.

O orçamento da pasta é de R$ 1,8 bilhão.

Escolas e creches, principalmente nas zonas Norte e Oeste de Manaus, que funcionam em prédios alugados pela prefeitura, além dos valores de aluguel serem super altos, em sua maioria, não estão em condições de ser utilizados por crianças.

“Eu e minha equipe constatamos que muitos dos prédios que visitamos eram prédios alugados por um valor, por assim dizer, exorbitante, o valor alto para estrutura fornecida. Então aí os alunos eram submetidos a condições precárias de educação. No entanto, a prefeitura informava de uma maneira tácita, que a obrigação da reforma não era deles e o proprietário também não ficava ali para explicar alguma coisa. Sabendo que mesmo sendo uma estrutura alugada, na qual pode, sim, ser reformada e descontada do proprietário”, frisou Amom.

Ainda segundo o vereador, a manifestação das crianças sucedeu por meio de seus pais, que também se queixam de não terem tido o repasse da merenda escolar, no período de pandemia, quando as aulas eram realizadas de forma híbrida.

“Alguns casos, os próprios servidores relataram que, durante a reforma de alguns prédios, os servidores permaneciam no local, cuja estrutura prestes a desabar, era “seguradas” por escoras, pondo a vida dos funcionários em risco, disse o vereador.