BRASÍLIA, DF – Aprovado em dezembro de 2021 sob polêmica, o Fundo Eleitoral, ou “fundão”, deve ficar mesmo na faixa de R$ 4,96 bilhões para 2022, e não em R$ 5,7 bilhões, como era cogitado por membros da base do governo federal no Congresso Nacional. A informação foi confirmada por fontes ligadas ao Palácio do Planalto.
O valor, no entanto, ainda corresponde a mais que o dobro do gasto nos últimos pleitos para financiar as campanhas eleitorais. Em 2018, o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), nome oficial do fundão, destinou R$ 1,7 bi para as eleições gerais daquele ano. Já para as municipais de 2020, o valor foi de R$ 2 bilhões.
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Durante a elaboração do Orçamento da União para 2022, técnicos que estavam à frente da elaboração da proposta divergiram sobre o valor final do fundo, depois que o Congresso derrubou um veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao aumento dos recursos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O fundo foi aprovado pelo congresso com R$ 5,7 bilhões, após o veto de Bolsonaro ter sido derrubado pelo Congresso.
No entanto, o valor real do Fundo Eleitoral com R$ 4,93 bilhões foi aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) ainda em dezembro, com a definição completa do Orçamento da União. O Orçamento para 2022 ainda previa que fossem destinados R$ 1,7 bilhão para o reajuste salarial de policiais federais.
(*) Com informações do UOL
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