(Foto: Reprodução)
Na busca por ser considerada legalmente como companheira de Gugu Liberato, morto em novembro passado devido a um acidente doméstico, Rose Miriam Di Matteo e seus advogados alegam que na época em que foram assinados os documentos da exclusão dela do testamento, ela apresentava “quadro delirante” e “não estava em condições de gerir os atos de sua vida civil”.
De acordo com o Jornal Extra, os representantes de Rose anexaram ao processo um laudo assinado pela psicóloga Vera Lúcia Gonçalves, do qual alega, que a ex-companheira do apresentador, estava sob tratamento à base de remédios, cujo efeito colateral era “perda significativa de memória e sintomas dissociativos”, e não estaria em condições de tomar decisões.
Em petição, os advogados de Rose argumentam que a cliente “não estava em condições de gerir os atos de sua vida civil naquele determinado momento”. Ainda de acordo com os defensores, “o testamento de Gugu foi feito ignorando-se propositadamente a companheira Rose Miriam”, e a realidade descrita no “compromisso conjunto para criação de filhos” é distinta da atestada em entrevistas e imagens do casal.
Além disso, a defesa de Rose afirma que em 2011 – quando o testamento foi elaborado por Gugu e os documentos foram assinados – ela passava pelo momento mais difícil do seu quadro depressivo, onde tentou, inclusive, cometer suicídio. Na época, a tese é sustentada por prontuários de uma internação dela no hospital Albert Einstein, em São Paulo, no mesmo período.
O ano também teria sido marcado por uma instabilidade no relacionamento de Gugu e Rose. Os dois teriam firmado um termo de compromisso de criação de filhos, que previa pagamentos mensais a ela, de R$ 18 mil, o que seria uma tentativa de reconciliação na época, e que teria sido superada nos anos seguintes.
O laudo e os dados do prontuário médico de Rose foram anexados no processo da defesa dela para confirmar a união estável que tinha com Gugu. Além disso, os advogados enviaram cerca de 75 imagens que confirmariam, que o casal mantinha um relacionamento de fato.
(*) Com informações do Metrópoles
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