Wilkson Melo de Souza, 21, vulgo “Pitico”, foi preso na Zona Rural de Manaus (Foto: Josemar Antunes)
O foragido da Justiça Wilkson Melo de Souza, 21, conhecido como “Pitico”, foi preso na tarde desta sexta-feira, 12, no quilômetro 41 da rodovia federal BR-174, que liga Manaus a Boa Vista. Ele estava sendo procurado pela Polícia Civil do Pará acusado de assassinar o mototaxista Carlos Almeida Pimenta Corrêa, 38, chamado “Bio”. O crime ocorreu no dia 8 de junho deste ano, na cidade de Oriximiná, no oeste do Pará.
Wilkson Melo de Souza, 21, vulgo “Pitico”, foi preso na Zona Rural de Manaus (Foto: Josemar Antunes)
De acordo com o delegado Fonseca, titular da Delegacia de Polícia Civil (PC) de Oriximiná, Wilkson foi preso após uma denúncia anônima. Ele estava escondido na casa da sogra, que mora em um lote de terra no assentamento da comunidade Nova Canaã, localizado na Zona Rural de Manaus.
“O Wilkson estava sendo investigado por matar um mototaxista na cidade de Oriximiná, após a vítima ter delatado ele à polícia por envolvimento com o tráfico de drogas. Wilkson atraiu a vítima para o ramal Jatuaraninha fingindo interesse em um terreno à venda. Em determinado momento, ele aproveitou para desferir oito facadas contra Carlos Alberto. Depois de cometer o assassinato, Wilkson queimou os documentos da vítima. Eu estou de férias, mas isso não impediu que pudesse prender o investigado”, explicou o delegado Fonseca.
O delegado informou que Wilkson possui mandado de recaptura após fugir no dia 27 de fevereiro de 2019 da unidade prisional do Pará. Ele cumpria pena por tráfico de drogas.
“Além da acusação de assassinato, Wilkson esteve preso na casa penal do Estado, após ser flagrado com 17 quilos de oxi, em Santarém, no este do Pará. Agora ele será transferido para cumprir a pena por sentença condenatória em virtude de evadir-se do presídio e também por homicídio”, disse a autoridade policial.
Wilkson confessou à imprensa o crime ao ser apresentado no 10º Distrito Integrado de Polícia (DIP), no bairro Alvorada, na Zona Centro-Oeste de Manaus. Segundo ele, o mototaxista Carlos Alberto foi morto por tê-lo denunciado à polícia.
“Matei porque ele era cagueta e quis me ferrar com a polícia”, afirmou Wilkson.
A ação teve apoio de servidores da Casa Militar do Amazonas e policiais militares das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam). A ordem judicial de recaptura foi expedida no dia 19 de junho de 2019, pelo juiz de Direito Gabriel Veloso de Araújo, da 3ª Vara Criminal – Privativa de Tribunal de Júri do Pará.
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