Governador José Melo demonstrou pouca força política na votação de sua proposta que aumenta o ICMS - ALE/Divulgação
Não foi só a pressão dos manifestantes que fez o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), deputado David Almeida (PSD), adiar nesta quarta-feira, 22, a votação do Projeto de Lei encaminhado pelo governador José Melo (PROS), que aumenta em 2% a cobrança do ICMS em diversos produtos, entre eles a gasolina e o óleo diesel.
Deputados procurados pelo Amazonas1 informaram que a falta de alinhamento da base governista na ALE gerou dúvidas sobre a aprovação da proposta do governador e a recusa dela em plenário poderia gerar uma grande “saia-justa” a José Melo, no momento em que sua popularidade está em baixa e seu nome está envolvido em um grave caso policial.
O Amazonas1 apurou ainda que dos 24 deputados da ALE, 11 parlamentares estão com tendência a votar contra o aumento do ICMS e pelo menos 2 querem buscar a abstenção. Dos deputados que costumeiramente votam com o Governo e, nesse caso, se manifestaram contra o projeto de Melo estão Augusto Ferraz (DEM), Bosco Saraiva (PSDB), Dermilson Chagas (PEN) e Serafim Corrêa (PSB).
Na oposição da ALE, também, informaram que vão votar contra a proposta, a deputada Alessandra Campêlo (PMDB), Vicente Lopes (PMDB), Wanderley Dallas (PMDB), José Ricardo (PT) e Luiz Castro (REDE).
O Projeto que aumenta o ICMS entrou em tramitação na Assembleia Legislativa este mês e a data da nova votação está prevista para a próxima quarta-feira (29).
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