O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Josué Neto, declarou nesta quinta-feira, 30, que dará continuidade ao processo de impeachment do governador Wilson Lima. O pedido de impeachment que foi aceito pelo presidente da Aleam foi o pedido feito pelo Sindicato dos Médicos do Amazonas (SIMEAM).
As deputadas estaduais Alessandra Campelo e Joana Darc indagaram o presidente da Assembleia sobre o que mudou de janeiro até abril, com relação a decisão de aceitar o impeachment, tendo em vista que no início do ano, Josué Neto negou o mesmo pedido por falta de embasamento no processo.
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Alessandra Campelo, que faz parte da Mesa Diretora, perguntou se o presidente errou lá trás ou está errando agora na decisão.
“Presidente, faço parte da Mesa Diretora, quero que você explique para mim o que mudou de janeiro até agora, quero que explique para a gente em que momento você errou: em negar o pedido lá trás ou em aceitar agora”, questionou a deputada.
Joana Darc, que é líder do governo Wilson Lima na Aleam, disse que não faz parte da mesa diretora e que não é o presidente da Assembleia , mas que gostaria de saber se os motivos que desvalidaram o impeachment do início do ano não desvalidam esse atual.
“Não faço parte da mesa diretora, não sou dona da mesa, nem sou presidente da Aleam, mas gostaria de saber por que o nosso parecer foi necessário na aceitação do pedido em janeiro e não foi agora”, declarou a deputada estadual.
Josué Neto esclareceu que todos os questionamentos e perguntas serão respondidos com calma e coerência, mas pediu que encerrasse o grande expediente por hoje.
Em outro trecho, Josué Neto disse que não queria que a população nem os parlamentares enfrentassem a crise política que estão enfrentando atualmente, mas que não pode deixar de ser imparcial nesse momento.
“Eu gostaria muito que essa crise política não tivesse acontecendo”, disse o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas. Josué coloca a decisão para ser votada entre os parlamentares da Assembleia e diz para não colocarem ódio na decisão, mas respeito às vítimas da Covid-19.
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