Da Redação
A atividade industrial no Amazonas ainda está devagar. No mês de julho, o setor mostrou retração de 3,1%, segundo a pesquisa de produção industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que compara 14 regiões industriais brasileiras. A explicação é que julho é mês de férias coletivas nas fábricas do distrito industrial, período de férias do brasileiro e de baixo desempenho do comércio sem nenhuma data comemorativa.
Na comparação com julho de 2016, o setor industrial do Amazonas mostrou queda de -0,9%. O índice acumulado de janeiro a julho de 2017 assinalou expansão de 1,3%, crescimento menos intenso do que o observado no primeiro semestre do ano (1,7%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,4% em julho de 2017, manteve a redução na intensidade de queda iniciada em junho de 2016 (-18,2%).
O Amazonas ficou atrás do desempenho negativo do Espírito Santo (-8,3%) e do Rio de Janeiro (-5,9%).
A pesquisa de produção industrial no Amazonas é medida por dez atividades. Cinco delas apresentaram queda no mês de julho: produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-13,8%) que exerceu a contribuição negativa mais relevante sobre o total da indústria, pressionado, sobretudo, pela menor produção de óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis.
O setor de bebidas também recuou (-4,4%) pela menor produção de preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais. O setor de equipamentos de transporte produziu 6,7% a menos, pela redução na fabricação de motocicletas e suas peças e acessórios e de outros explicados.
Por outro lado, o principal impacto positivo veio do setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,1%), impulsionado, em grande medida, pela maior produção de televisores.
Nos sete primeiros meses de 2017, o setor industrial do Amazonas avançou 1,3% frente a igual período do ano anterior, com cinco das dez atividades investigadas assinalando crescimento na produção.
O ramo de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (26,9%) exerceu a contribuição positiva mais relevante sobre o total da indústria, impulsionado, em grande parte, pela maior produção de televisores.
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