Manaus, 28 de março de 2024
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Cenário

IPI: Omar repudia movimento de Bolsonaro, mas duvida de ‘vingança’ contra o Amazonas

'Eu não acredito que o presidente Bolsonaro esteja atacando o polo de refrigerantes do meu Estado por retaliação, pois isso seria coisa de menino birrento e não de um presidente da República' ,disse o senador Omar

IPI: Omar repudia movimento de Bolsonaro, mas duvida de ‘vingança’ contra o Amazonas

Manaus (AM) – Após repercussão de matéria divulgada na Folha de SP afirmando que plano para a retirada de incentivos no polo de bebidas seria uma revanche do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a bancada do Amazonas, especialmente contra o senador Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a CPI da Pandemia, o senador Omar reagiu.

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“Como coordenador da bancada do Amazonas no Congresso, eu não acredito que o presidente Bolsonaro esteja atacando o polo de refrigerantes do meu Estado por retaliação, pois isso seria coisa de menino birrento e não de um presidente da República. Quem conhece minimamente o Amazonas sabe que o modelo econômico Zona Franca é fundamental para a preservação da Floresta Amazônica e quem ignora isso só demonstra que não tem consideração pelos amazônidas”.

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Coordenador da bancada do Amazonas no Congresso Nacional, Omar Aziz (PSD-AM) disse que repudia a movimentação da gestão do presidente Jair Bolsonaro, e afirma que vai tomar medidas para evitar mais uma ação deliberada que coloca em risco os empregos de milhares de famílias amazonenses.

Segundo matéria amplamente divulgada na imprensa nacional, a medida do governo federal seria uma compensação da renúncia de aproximadamente R$ 500 milhões do programa de renegociação de dívidas dos microempreendedores e empresas optantes pelo regime do Simples Nacional.

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Esse não é o primeiro ataque ao setor de concentrados de refrigerante por parte do governo federal. Em 2018, também foi apresentado um decreto que reduzia para 4% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da produção de xaropes usados na fabricação da bebida.

Agora, no dia 1º de abril deste ano, Jair Bolsonaro assinou um decreto que reduz de maneira linear o IPI de toda a produção nacional em 25%, quando havia garantido à bancada do Amazonas e também para o governador que editaria o texto, para não prejudicar o modelo Zona Franca de Manaus.

O Ministério da Economia chegou a prometer a reedição de um novo decreto que incluiria uma excepcionalidade para as empresas instaladas no PIM, o que até o momento não foi feito.