Manaus, 10 de maio de 2024
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Política

Lira acredita que houve pressa para filiar Bolsonaro ao PL

A cerimônia de filiação de Bolsonaro foi adiada devido desentendimentos do presidente com os apoios do PL

Lira acredita que houve pressa para filiar Bolsonaro ao PL

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasília, DF – Com a cerimônia de filiação adiada no Partido Liberal, o presidente Jair Bolsonaro permanece sem partido para concorrer às eleições de 2022, e afirmou que ainda deve conversar com o presidente do partido Valdemar Costa Neto sobre a filiação. No entanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, comentou que houve uma pressa para filiar Bolsonaro ao PL.

“Talvez o anúncio tenha sido de maneira açodada, talvez o anúncio tenha sido apressado, talvez o anúncio ainda careça de um amadurecimento que, eu não tenho dúvidas, o Partido Liberal e o presidente da República deverão fazer para chegar num bom termo com relação à filiação do presidente”, destacou.

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Membro do PP, partido o qual Bolsonaro já representou e que esteve na lista do presidente para as eleições de 2022, Arthur Lira comentou que as portas da legenda nunca estiveram fechadas para o presidente, mas não pode dizer que se elas ainda estão “abertas”.

Bolsonaro manda PL escolher entre ele e o PSDB e não garante mais nada

O presidente Jair Bolsonaro falou abertamente sobre os desentendimentos que fizeram com que o PL adiasse sua filiação ao partido, anteriormente marcada para o dia 22. Na saída da Expo Dubai, nesta segunda-feira (15), falando aos jornalistas, deixou claro que se o partido apoiar o PSDB em São Paulo ele está fora. “Não vou voltar atrás porque nunca falei nada. Na politica, as coisas acontecem depois que assina. Estava 99% acertado.”

Bolsonaro negou que tenha trocado ofensas com o presidente da sigla, Valdemar da Costa Neto, mas jogou a bola para o chefe da sigla. “Tem tudo para dar certo. Depende do Valdemar […] para a gente partir para um casamento que tem tudo para dar certo”.

Bolsonaro e Valdemar devem ter um encontro esta semana em Brasília. Além do PSDB, o partido precisará abrir mão de vários parlamentares que ameaçam bater asas se o presidente chegar.

(*) Com informações do Correio Braziliense

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