Manaus, 19 de maio de 2024
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Manaus, 19 de maio de 2024

Cidades

Mais de 20 mil pessoas participam de protesto contra reforma em Manaus

Ato também aconteceu ao mesmo tempo em todo Brasil como forma de barrar a votação da Reforma da Previdência

Mais de 20 mil pessoas participam de protesto contra reforma em Manaus

Os protestos contra a reforma da Previdência e mudanças no orçamento da Educação, mobilizaram cerca de 25 mil pessoas no Centro de Manaus, na tarde desta sexta-feira, 14, segundo organizadores. O ato também aconteceu ao mesmo tempo em todo Brasil como forma de barrar a votação da “reforma”, que pode correr até o dia 7 de julho.

Manifestantes lotaram Praça da Congresso (Amazonas1)

No Amazonas, as principais centrais de sindicatos trabalhistas se reuniram ao longo de toda sexta-feira, em diversos pontos da cidade. Diversas categorias paralisaram suas atividades, como os petroleiros, bancários e professores, e foram às ruas manifestar. Pela manhã, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), foi palco de um dos primeiros atos do dia, com a presença de estudantes e professores que são contra os a redução de verbas para as universidades públicas federais.

O principal ato iniciou pela parte da tarde, na Praça da Saudade, no Centro de Manaus, com a concentração por volta das 15h30. Além de estudantes e professores estavam presentes indígenas, trabalhadores de diversos setores e sindicalistas de movimentos da esquerda.

Com cartazes e carro de som, a multidão marchou pelas ruas do Centro, até a Praça do Congresso, onde um palco estava montado para discursos e shows que encerrariam o ato.

A presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Amazonas (CTB-AM), Isis Tavares, disse que com toda pressão que as centrais sindicais vem exercendo no Governo Federal, já conseguiram retirar a capitalização da reforma da Previdência. “Conseguir tirar a capitalização da Reforma, foi uma vitória para todos os trabalhadores. Mas temos que estar atentos e relutantes até o dia da votação, porque alguém pode resgatar isso. Nossa luta não para e novos atos vão acontecer”, afirmou.

Entre as centrais que promovem o ato estão a CUT, CTB, FORÇA SINDICAL, CGTB, CSB, UGT, NOVA CENTRAL, CSP-CONLUTAS E INTERSINDICAL.