Manaus, 26 de abril de 2024
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Manaus, 26 de abril de 2024

Cidades

Manifestantes vão às ruas em Manaus contra decisão do STF

Na Ponta Negra, manifestantes se reuniram para protestar contra mudança no entendimento da Corte, que derrubou a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância.

Manifestantes vão às ruas em Manaus contra decisão do STF

(Divulgação)

Como esperado em todo o Brasil, após o Supremo Tribunal Federal (STF) optar, na última quinta-feira, 7, contra a prisão em segunda instância, onde réus condenados só poderão ser presos após esgotados todos os recursos, manifestantes foram às ruas de Manaus, na tarde deste sábado, 9, em ato contra a decisão.

Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes gritaram palavras de ordem em ataque ao STF e em apoio ao presidente Jair Messias Bolsonaro, eles também pediram a aprovação do projeto anticrime do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e cobraram a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permita reverter a decisão da Corte.

(Divulgação)

Nos cartazes,  frases como “Globo lixo”, “Renova STF” e “Em apoio à Lava-Jato”, o protesto, que foi convocado pela Frente Conservadora do Amazonas, iniciou por volta das 15h, na orla da praia da Ponta Negra, na zona Oeste da capital. 

(Reprodução)

De acordo com um dos organizadores da ação, Felipe Silva, que também atua pelo Movimento Endireita Amazonas, o ato reuniu aproximadamente 300 pessoas. Para ele, a decisão da suprema corte é um “tapa” na cara de brasileiros que seguem as leis e a maior preocupação é quanto a soltura de milhares de condenados da cadeia. “Nós, da Frente Conservadora do Amazonas, decidimos ir às ruas para protestar contra esse absurdo do STF, que possibilita milhares de bandidos serem soltos”, diz.

Entenda

Na quinta-feira, 7, o Supremo Tribunal Federal (STF), por 6 votos a 5, decidiu por derrubar a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância, fazendo com que os réus condenados, nessa situação, só poderão ser presos após o trânsito em julgado, quando todos os recursos forem esgotados.

A decisão fez com que réus condenados pelo Brasil pudessem ser soltos, entre eles, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que deixou a prisão da Polícia Federal (PF) na tarde desta sexta-feira, 8, gerando protestos e manifestações contra e a favor do petista.