(Foto: Márcio Silva)
A mudança súbita na liderança do Partido da Mobilização Nacional (PMN), pegou de surpresa os filiados do partido e até mesmo o advogado Marcelo Amil, que foi destituído da presidência estadual da sigla, sendo substituído pelo empresário Orsine Junior.
Em entrevista exclusiva ao Amazonas1, Amil falou sobre as primeiras impressões após ser destituído, as mudanças que vêm acontecendo no PMN e suas perspectivas pessoais para o ano eleitoral.
O ex-presidente voltou a afirmar que o PMN será “o novo tentáculo do ex-governador Amazonino Mendes”, e que sua substituição está diretamente ligada a isso.
“Desde de janeiro eu vinha recebendo pressão da direção nacional para receber no partido aliados de Amazonino Mendes, e eu dizia não”, contou.
Ele ressaltou que foi substituído por um ex-secretário de Amazonino Mendes, e afirmou que aceitá-lo no PMN iria contra o projeto elaborado para o partido.
Leia também
Acordo com o PMN nacional mudou a direção do partido no AM, diz Orsine Júnior
Segundo ele, as mudanças que vêm acontecendo dentro do partido dão sinais de que o PMN pode mudar sua linha ideológica.
“Quem mudou não foi a militância, quem mudou não foi a linha ideológica, o que mudou foi o PMN, porque quando eu assumi enfatizaram para mim o ‘PMN é um partido socialista’, isso tá no artigo segundo do nosso estatuto, e nós construímos uma história em torno disso”, avaliou.
Possível candidato nas eleições municipais, Amil disse, ainda, que acredita ser a união da esquerda, a solução para o fortalecimento da linha ideológica, que segundo ele, tem sido demonizada nos últimos anos.
Por isso, ele avalia também a filiação a outros partidos. “Eu vou participar da eleição, seja sendo votado ou seja votando”, concluiu.
Renúncia coletiva
Após a direção nacional do PMN tomar a decisão de afastar Amil da presidência estadual, os integrantes do diretório municipal da sigla divulgaram, na quarta-feira 4, uma carta aberta à sociedade sobre o pedido de renúncia dos cargos.
Veja mais em: Diretoria municipal do PMN renuncia após saída de Marcelo Amil
De acordo com o sociólogo Luiz Carlos, a decisão partiu da forma como a diretoria nacional decidiu fazer as mudanças na sigla, sem que os filiados e o próprio regimento do partido fossem respeitados.
Assista à entrevista completa:
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
