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O deputado federal Marcelo Ramos (PL) usou suas redes sociais, nesta quinta-feira (25), para criticar, novamente, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), que agora vai investir mais de R$ 8 bilhões nas Forças Armadas.
Para o parlamentar da bancada do Amazonas no Congresso, o investimento é um absurdo, uma vez que o Brasil alcançou o número alarmante de 300 mil mortos por covid-19.
Marcelo Ramos cita, ainda, que mais de 700 mil pequenas empresas foram fechadas após impactos negativos da pandemia na economia do país, além das mais 14 milhões de pessoas que ficaram desempregadas.
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“Num país com 300 mil mortos por COVID, com mais de 700 mil micro e pequenas empresas fechadas, com 14 milhões de desempregados aumentar para 8,17 bilhões (4X o investimento em saúde) o orçamento de investimento da Defesa é medida de absurda insensibilidade”, disse.
Para ele, esse investimento bilionário poderia ser feito no futuro, quando a pandemia chegasse ao fim.
“As próprias Forças Armadas deveriam se levantar contra isso. Após todos os brasileiros estarem protegidos da COVID e o país voltar a alguma normalidade econômica, aí sim podemos falar em comprar submarino nuclear ou aviões caças. É só uma questão de prioridades”, escreveu.
“A única guerra que nós temos agora é contra os trágicos efeitos sanitários, econômicos e sociais decorrentes da pandemia e o orçamento deve expressar isso!”, finalizou.
Essa não é a primeira crítica de Ramos, que é vice-presidente da Câmara Federal, ao governo de Jair Bolsonaro. No início da semana, ele chamou de ‘surreal’ a demora para concretizar a posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que assumiu no lugar de Eduardo Pazuello, conforme anúncio no último dia 15. Queiroga foi empossado nessa quarta-feira (24).
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Além disso, no último dia 19, Marcelo Ramos criticou outras ações de Bolsonaro, que acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar decretos estaduais do Distrito Federal, da Bahia e do Rio Grande do Sul, determinando restrições para a circulação de pessoas diante do aumento expressivo de casos e mortes por covid-19.
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Segundo o deputado, para falar sobre “estado de sítio”, Jair Bolsonaro deveria saber primeiro o significado. Na visão do parlamentar, “a chance de o Congresso Nacional embarcar em uma aventura dessa é zero”.
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