Brasília (DF) – Durante depoimento de delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), disse à Polícia Federal que após perder as eleições de 2022, Bolsonaro se reuniu com os chefes das Forças Armadas para discutir um possível golpe a fim de impedir a posse Lula (PT).
Mauro Cid relatou que uma “minuta do golpe”, que continha convocação de novas eleições, assim como a prisão de adversários políticos, teria sido analisada por Bolsonaro na presença da cúpula do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e de ministros da ala militar de seu governo.
Ele ainda detalhou que o então chefe da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, teria dito a Bolsonaro que sua tropa estaria pronta para aderir a um chamamento do então presidente.
Cid afirmou que também participou da reunião e na época, o comando do Exército teria afirmado, naquela ocasião, que não embarcaria no suposto plano golpista, segundo publicou O Globo.
O ex-ajudante de Bolsonaro ficou preso por quatro meses e foi solto no início deste mês, após fazer um acordo de delação premiada entre ele e a PF; delação foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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