Manaus (AM) – Com a definição dos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, divulgada nesta quinta-feira (25), foi confirmada a exclusão do senador Eduardo Braga (MDB-AM) da composição parlamentar.
Até então considerado um dos favoritos, Braga antecipou que a punição dos financiadores dos atos de vandalismo seria uma das principais linhas de investigação.
Outro nome de peso do MDB cogitado para participar da CPMI, o senador Renan Calheiros (AL), também ficou de fora da escalação.
No caso de Braga, que poderia ser indicado para a relatoria da CPI, havia o receio – por parte do PT – de que ele aproveitasse a função para instaurar polêmicas e ganhar projeção. A relatoria acabou ficando com a senadora Eliziane Gama (PSD-AM).
Nos bastidores, a ausência da maioria de base governista na comissão teria influenciado a decisão do MDB.
Outro fato que jogou contra a nomeação de Braga, conforme apontado pela coluna Painel da Folha de S. Paulo, foi a conduta do parlamentar durante a CPI da covid.
O senador criticou supostos excessos na quebra de sigilos fiscal e telemático de suspeitos. Ele pediu cautela para evitar medidas do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o desrespeito aos limites constitucionais.
Relatório contestado
Braga também contestou o relatório final apresentado por Calheiros, então relator da comissão. O parlamentar ficou insatisfeito, porque o documento não incluiu o nome de acusados de participar de esquema fraudulento na compra de respiradores no Amazonas.
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