O ex-governador José Melo e seus ex-secretários de Fazenda, Afonso Lobo, de Administração, Evandro Melo, e de Saúde, Wilson Alecrim e Pedro Elias, foram indiciados pela Polícia Federal (PF), nos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, na investigação que apurou crimes de desvios de dinheiro público da Secretaria de Estado de Saúde (Susam). Pela legislação, as penas dos crimes variam de 8 a 30 anos de prisão.
Segundo a PF, os inquéritos foram encaminhados à juíza federal responsável pelo caso, Ana Paula Serizawa, no último dia 25, e também indicia a ex-primeira-dama do Estado, Edilene Gomes de Oliveira, no crime de organização criminosa, cuja pena pode variar de três a oito anos de reclusão.
No relatório, assinado pelo delegado Alexandre Teixeira dos Santos, a PF informa “fortes indícios” de que Melo e o ex-secretários cometeram os crimes para garantir a manutenção do esquema de corrupção que desviou pelo menos R$ 112 milhões (R$ 150 milhões em valores atualizados) de verbas destinadas ao setor da Saúde, através dos contratos com as empresas de Mouhamad Moustafa, via Instituto Novos Caminhos (INC).
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