Manaus, 18 de maio de 2024
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Cenário

Menezes defende IPI de Bolsonaro e internautas criticam: ‘preocupado em ser papagaio de pirata’

Depois de defender Bolsonaro, internautas criticaram o posicionamento de Menezes, e cobraram para que o político largue a mão do presidente

Menezes defende IPI de Bolsonaro e internautas criticam: ‘preocupado em ser papagaio de pirata’

Foto: Divulgação / Assessoria

Manaus – Com a fama de ser o braço direito do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Amazonas, o Coronel Alfredo Menezes (PL) se posicionou após o chefe da República publicar um novo decreto que confirma a redução de 25% na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). De acordo com ele, a redução promove ganhos ao Estado, mas os políticos estão transformando a situação em um ‘apocalipse.’

Nas últimas semanas, Menezes tem defendido o presidente sobre a decisão. Ao Portal AM1, o pré-candidato ao Senado afirmou que a forma em que a discussão sobre o IPI é colocada, “parece até que amanhã Manaus vai amanhecer com 500 mil trabalhadores desempregados e todas as fábricas do Polo Industrial de Manaus fechadas.”

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“É óbvio que o Brasil precisa crescer, reaquecer a economia, gerar novos empregos e oportunidades, enquanto o Amazonas tem obrigatoriamente que desenvolver suas potencialidades, produzir e construir novos vetores de desenvolvimento econômico. Ou isso ou vamos ficar aguardando mais 50 anos de braços cruzados vendo a banda passar e assistindo aos nossos políticos perenizarem o discurso em defesa da Zona Franca de Manaus. Temos que sair imediatamente dessa zona de conforto”, disse.

Ele ainda destacou que Bolsonaro tem o compromisso de manter os empregos dos amazonenses, e ainda não tinha editado o decreto porque ainda não podia. Porém, com a decisão do governo federal já tomada, Menezes usou o espaço em uma coluna de um portal local para defender o veredito do presidente.

Foto: Reprodução

Para Menezes, o Amazonas “é muito rico para ficar dependente de três letras: IPI”. Ele ainda afirmou que o decreto assinado pelo governo federal é “consequência da inércia que acometeu nossos governantes dos últimos 50 anos.”

“Nenhum deles teve iniciativa, capacidade, vontade ou inteligência para enxergar um palmo adiante do nariz. Não pensaram, não planejaram, não olharam para o futuro. Pelo contrário, preferiram o discurso fácil e vazio”, destacou.

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Ainda segundo o bolsonarista, é preciso investir em outros setores e ter a ZFM como um modelo complementar de desenvolvimento econômico, não como a única economia do Estado. Com isso, ele defendeu o decreto e ressaltou que a redução não prejudica o Amazonas, mas que os políticos amazonenses têm colocado a situação em outro patamar.

“O decreto que reduz o IPI promove ganhos ao país como um todo e não prejudicou o Amazonas, ao contrário do que prega a corrente dos políticos do Apocalipse. Eles têm espalhado essa pseudoverdade sistematicamente e agora agem diretamente e com métodos espúrios para atingir o presidente Bolsonaro”, escreveu.

Com a clara defesa ao presidente Bolsonaro, alguns internautas e seguidores de Menezes criticaram o posicionamento do político, além de fazerem comentários contra o ministro da Economia, Paulo Guedes. Aparentemente, os usuários desistiram de defender o governo federal e passaram a pedir que Coronel Menezes fizesse o mesmo.