Manaus – Após perder a possível vaga de superintendente no Departamento Nacional de Transportes (Dnit), no Amazonas, o ex-candidato a prefeito de Manaus, Coronel Menezes (Patriota), começa a semana expondo que o governo Bolsonaro teria aceito uma possível “chantagem” para que o comando do órgão não ficasse em suas mãos.
Para reforçar sua teoria de conspiração, o ex-superintendente da Suframa usou uma postagem de um site local, onde sugere uma pressão feita pelo senador Eduardo Braga (MDB) e pelo deputado federal Delegado Pablo (PSL) para impedir que ele assumisse o Dnit.
Segundo o texto, os partidos ameaçaram travar votações importantes que tramitassem no Congresso, caso o nome de Menezes fosse confirmado no cargo. Com “medo”, o governo Bolsonaro teria cedido e nomeado o engenheiro Smith Mozart para a superintendência da pasta.
Outro trecho também afirma que Braga e Pablo formaram uma aliança no Amazonas, indicando que MDB e PSL deverão caminhar juntos em 2022 e pretendem usar o Dnit para benefício próprio.
“Precisamos livrar o Amazonas e o Brasil deste tipo de políticos. Eles não querem o melhor para o estado, muito menos para o pais, querem apenas usar seus mandatos em benefício próprio. É preciso dar um basta!”, escreveu Menezes nas redes sociais, nesta segunda-feira (29).
Em meio à especulação, o caso só evidencia que mesmo sendo amigo, aliado e maior representante do presidente no Amazonas, Menezes é desprestigiado dentro do governo federal. Além disso, o ex-superintendente perdeu fortes chances de alavancar sua imagem para 2022, quando pretende concorrer ao Senado.
Veja postagem na íntegra
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.