Manaus, 2 de maio de 2024
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Economia

Metade de bares e restaurantes no AM estão endividados, aponta pesquisa

A pesquisa revela que as empresas estão com dívidas vencidas entre impostos, fornecedores ou serviços públicos.

Metade de bares e restaurantes no AM estão endividados, aponta pesquisa

(Foto: Ijeab/Freepik)

Uma pesquisa realizada entre os dias 24 e 31 de junho, revelou que metade dos bares e restaurantes no estado estão endividados. A pesquisa foi feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), com empresários do setor de Alimentação fora do lar, e aponta que 50% das empresas estão com dívidas vencidas entre impostos, fornecedores ou serviços públicos.

Entre as empresas que têm débitos em atraso, 56% devem impostos federais, como Imposto de Renda, PIS/Cofins ou parcelas do Simples.

Além disso, 32% possuem dívidas relacionadas a impostos estaduais, 44% encargos trabalhistas, 24% taxas municipais, 16% serviços de água, luz, gás e telefonia, 28% têm débitos com fornecedores de insumos e 24% estão com o aluguel atrasado.

A pesquisa também revelou que 24% das empresas trabalharam com prejuízo em maio, índice superior ao mês anterior (21%). No entanto, houve um aumento no número de empresas que obtiveram lucro (de 32% em abril para 34% em maio) e uma diminuição das empresas em equilíbrio financeiro (de 46% para 39%).

Para o segundo semestre do ano, segunda a pesquisa, os empresários não desejam realizar novas contratações, 43% querem manter o quadro atual, outros 19% pretendem demitir.

Para o presidente da Abrasel, Rodrigo Zamperlini “o aumento do número de empresas operando com prejuízo em relação à última pesquisa aponta que 50% dos respondentes estão com pagamentos em atraso, sendo que, entre estes, mais da metade devem impostos federais. Importante destacar que o setor da alimentação fora do lar, além de gerar muitas oportunidades de contratações, tem as portas abertas para o 1º emprego e não exige experiência, formando grande parte internamente, o que evidencia sua relevância na sociedade e a necessidade de um olhar diferenciado na reforma tributária”. Ressaltou.

(*) Com informações da assessoria

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