Morreu, na manhã de terça-feira, (19), vítima de câncer, o jovem Wendrik Santos da Silva, de 18 anos, que fugiu do hospital Municipal São José no último dia 12 para comer um hambúrguer. Ele foi diagnosticado com a doença no início do ano passado e estava na Unidade de Tratamento Intensivo há três meses, em Joinville, Santa Catarina.
(Foto: Reprodução)
Wendrick estava em tratamento no setor oncológico do hospital para tratar da doença que atingiu o intestino. Na manhã da última terça-feira, o jovem conseguiu fugir do hospital para realizar o desejo de comer um hambúrguer. Sozinho, ele foi até o Burguer King, onde pediu o lanche. A atendente ofereceu água e ele foi até a câmara de vereadores de Joinville, onde sua mãe tinha trabalhado.
Lá, a recepcionista Juliane de Sousa o reconheceu e comovida com a situação tentou ajudá-lo. Ela juntou o dinheiro e fez o pedido. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado após ele fazer o lanche e tomar dois refrigerantes. Mais tarde, ele foi encaminhado para o Hospital. Wendrick que estava em estado terminal faleceu por volta das 3h da madrugada. O sepultamento será no cemitério do Cubatão.
FUGA
Com o objetivo de saciar o desejo de comer um hambúrguer, um jovem de 18 anos fugiu do Hospital São José de Joinville, na última segunda (11). De acordo com informações do Hospital, ele estava em tratamento no setor oncológico do hospital por causa de náuseas e dores na região abdominal.
Na manhã de terça-feira (12), o jovem entrou em uma rede de fast food da cidade, às 10h30, e subiu até o segundo piso. Os funcionários do local estranharam, já que a hamburgueria só abre às 11 horas ao público. O gerente ofereceu água ao menino que disse estar passando mal.
Após isso, ele se deslocou até a Câmara de Vereadores, local onde costumava ir com frequência. Lá a recepcionista Juliane Luíz de Sousa o reconheceu e tentou ajudá-lo. “Eu fiquei assustada porque fazia tempo que não o via. Ele está diferente,” diz.
Ela conta que ele não tinha dinheiro para comprar o lanche. Como ele não estava bem, ela chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Foi aí que ela soube do estado clínico do menino e que ele teria fugido do hospital. Além disso, ele também estava com a pulseira hospitalar.
Mesmo assim, Juliane e outros funcionários quiseram ajudá-lo e compraram o hambúrguer, segundo ela, com permissão do médico. “Pelo menos a consciência fica tranquila. Em uma situação como essas a gente se sente impotente, então a gente ajuda da forma como pode ajudar”, conclui Juliane.
A hamburgueria também ofereceu um refrigerante gratuitamente ao jovem.
*Informações retiradas do clicrdc
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