Manaus, 2 de maio de 2024
×
Manaus, 2 de maio de 2024

Brasil

Motoristas de aplicativo avaliam greve, mas não devem se unir aos caminhoneiros

A categoria discutirá o assunto na terça-feira (2), após greve dos caminhoneiros

Motoristas de aplicativo avaliam greve, mas não devem se unir aos caminhoneiros

Motoristas de aplicativo não devem aderir à greve dos caminhoneiros convocada para segunda-feira (1º). Porém, não descartam uma paralisação por causa dos preços dos combustíveis. A categoria discutirá o assunto na terça-feira (2).

A paralisação dos motoristas de aplicativos como Uber e 99 foi solicitada pelo presidente do CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas), Plínio Dias, um dos caminhoneiros que convoca uma greve para segunda.

O presidente da Fembrapp (Federação dos Motoristas de Aplicativo do Brasil) e da Amasp (Associação dos Motoristas de Aplicativo de São Paulo), Eduardo Lima de Souza, disse, no entanto, que os motoristas de aplicativos não foram procurados formalmente pelos líderes dos caminhoneiros.

Souza disse que está aberto ao diálogo com os caminhoneiros e falou que os motoristas de aplicativo também avaliam fazer uma greve por causa do aumento dos preços dos combustíveis. Segundo ele, os combustíveis já consomem mais de 50% dos ganhos dos motoristas e o reajuste anunciado recentemente pela Uber e pela 99 não compensou a alta dos preços.

De acordo com a Fembrapp, os motoristas de aplicativo de 6 Estados pensaram em aderir à greve dos caminhoneiros: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco e Mato Grosso. A categoria, no entanto, optou por esperar um pouco mais.

“Uma greve não está descartada, mas estamos avaliando o cenário e a melhor data. Os caminhoneiros vão parar em um feriado, quando as autoridades não estarão aqui. Então, vamos nos reunir na terça-feira para avaliar como foi a greve dos caminhoneiros e chegar a um consenso”, afirmou Souza.

Para o presidente da Fembrapp, é preciso alterar a política de preços da Petrobras para conter os aumentos de preços dos combustíveis. “Nossa proposta é de Bolsonaro revogar a política de preços da Petrobras. A Bolsa pode sofrer uma variação enorme, mas é uma instabilidade que vai passar rápido e permitirá a redução dos preços dos combustíveis e o aquecimento da economia”, afirmou Souza.

(*) Com informações do Poder360

Acompanhe em tempo real através das nossas redes sociais: facebook, instagram e twitter