Mouhamad Moustafá (Reprodução)
O médico e empresário Mouhamad Moustafá, a enfermeira Priscila Coutinho e os empresários Erhard Lange e Jennifer Nayiara foram condenados pela Justiça Federal do Amazonas, à sentenças que somam 28 anos de prisão e multados em R$ 1,6 milhão. Os réus são acusados de superfaturamento no serviço de lavagem de lençóis prestados a unidades de saúde do Estado.
A decisão, da juíza federal Ana Paula Serizawa, acatou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) que apontou o superfaturamento no valor de R$ 630 mil em contrato com o Instituto Novos Caminho (INC) e com a empresa Ita Serviços Ldta.- cujo sócio-proprietário é Erhard Lange – para serviços de lavanderia na Maternidade Enfermeira Celina Vilacrez Ruiz, no município de Tabatinga, e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Campos Sales, em Manaus, entre 2015 e 2016.
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O MPF apontou, ainda, que o Instituto Novos Caminhos pagava R$ 22,77 ao Ita Serviços por quilo da roupa lavada, sendo dez vezes maior que o pago pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) de R$ 2,77 pelo quilo, onde este serviço era muito mais demandado que na UPA Tabatinga.
Condenados
Mouhamad Moustafá, além de ter que devolver junto com os outros réus cerca de R$ 630 mil, foi condenado a 11 anos e oito meses de prisão em regime fechado e multado estimada em R$ 1,2 milhão. A enfermeira Priscila Coutinho foi multada em aproximadamente R$ 138 mil e condenada a 8 anos e 4 meses de prisão domiciliar após acordo de delação premiada.
A condenação de Jennifer Nayiara foi de 2 anos, 2 meses e 20 dias de prisão no regime semiaberto. A empresária deverá pagar multa de aproximadamente R$ 15 mil. Já Erhard Lange foi condenado a 5 anos e 10 meses de prisão em regime semiaberto e multado ao valor equivalente de R$ 250 mil.
Confira a documentação:
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