
(Foto: Divulgação/Ipen)
Brasil – O Ministério Público Federal (MPF) vem reforçando suas ações judiciais e investigações para conter os danos causados pela exploração ilegal de ouro na Amazônia, que utiliza mercúrio de forma indiscriminada. O impacto desse uso é alarmante, resultando em grave contaminação ambiental e sérios riscos à saúde humana. Buscando mitigar esses problemas, o MPF tem pressionado plataformas como Alibaba e Global Sources para removerem anúncios que promovem a venda do mercúrio.
Além de promover consultas públicas, o MPF implementa estratégias que visam impedir a comercialização e a importação irregular do elemento químico. Em um esforço adicional, foram emitidas recomendações legais à plataforma Globalsources.com e à Câmara Chinesa de Comércio do Brasil, com orientações específicas sobre anúncios relacionados ao mercúrio metálico. Entre as medidas, destacam-se a exclusão de propagandas que utilizem termos como “mercúrio líquido” e a necessidade de adequação dos “Termos de Uso” para proibir substâncias químicas perigosas.
A fiscalização ainda propõe melhorias nos sistemas tecnológicos e na capacitação de recursos humanos das plataformas, com o objetivo de barrar a comercialização do mercúrio líquido e impedir sua livre importação para o Brasil. O MPF salienta que a venda ilegal do produto não apenas viola normas ambientais, mas também representa um grave atentado à saúde das populações locais e ao equilíbrio dos ecossistemas da Amazônia.
Com essas ações, o MPF reforça o compromisso de combater práticas ilícitas que devastam a região amazônica e põe em risco o futuro de suas comunidades e biodiversidade.
(*) Com informações do MPF
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