Uma mulher foi morta pelo ex-marido, que teria usado um botijão de gás para agredi-la, nesta terça-feira, em Quatigua, Paraná. O corpo de Camila Domingues Borges, de 29 anos, foi encontrado no quintal de casa, coberto de sangue e com ferimentos aparentes na cabeça. Ao lado dela, também havia uma pequena faca de serra. O suspeito, Marcelo Gabriel da Rocha, de 40 anos, foi preso numa cidade a 64 quilômetros de distância. Ele já tinha sido preso por violência doméstica, mas foi solto em janeiro deste ano.
Vizinhos acionaram a Polícia Militar do Paraná, dizendo que um homem havia espancado sua mulher e fugido do local. Eles relataram terem ouvido gritos de socorro e pensado que o marido poderia tê-la matado, informou o setor de comunicação do 2º BPM do estado.
Chegando à residência, os PMs encontraram o portão da garagem completamente aberto, assim como a porta de entrada principal da casa. Ao entrarem, se depararam com a cozinha toda revirada.
Eles avançaram até o quintal, onde estava o corpo da vítima ensanguentado e com ferimentos aparentes na cabeça. Do lado dela, havia um botijão de gás caído e uma pequena faca de serra entortada, que foram apreendidos junto com dois celulares. O local foi isolado para realização de perícia da Polícia Civil. Uma necropsia determinará a causa da morte de Camila.
O suspeito tentou fugir em um carro vermelho, conforme averiguou a investigação. Enquanto os agentes trabalhavam em Quatiguá, foi aberta uma ocorrência em Tomazina, a 39 quilômetros, sobre um motorista fazendo manobras perigosas na rodovia, no sentido Pinhalão.
Sabendo que um homem teria fugido após matar a esposa, policiais militares o perseguiram, conseguindo fazer a abordagem na cidade de Japira, a 64 quilômetros de Quatiguá.
Marcelo Gabriel foi preso e conduzido à delegacia de Ibaiti, onde foi ouvido pelo delegado Pedro Dini Neto, a quem o suspeito negou as acusações.
O caso passará, contudo, para a delegacia de Joaquim Távora, cidade mais próxima de onde ocorreu o crime. Testemunhas já estão sendo ouvidas.
Dini Neto afirmou que Marcelo e Camila tinham um relacionamento de idas e vindas. No momento da briga, estavam separados. Ela já havia registrado ocorrência contra o marido, que chegou a ser preso, mas foi solto em janeiro. A vítima tinha medidas protetivas concedidas pelo poder judiciário.
Ainda de acordo com o delegado, Marcelo tem passagens na polícia por duas ocorrências referentes à Lei Maria da Penha, sendo uma por lesão corporal e outra por ameaça.
*Informações retiradas do EXTRA
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