Mulher de 47 anos atacada pelo ex-marido com ácido no dia 25 de abril, no Distrito Federal, morreu às 7h35 desta quinta-feira, 9. Cacia Regina Pereira da Silva teve 45% do corpo queimado e havia recebido um implante de pele há cinco dias.
Internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), que é referência em tratamento de queimados, a vítima estava com queimaduras de terceiro grau no rosto, no tórax e nas pernas.
Conforme nota, a Secretaria de Saúde informou que Cacia Regina “não resistiu à infecção provocada pelas queimaduras”. Segundo a pasta, as equipes da unidades de queimados e cirurgia plástica do Hran “usaram todos os recursos disponíveis no tratamento da paciente”.
De acordo com o cirurgião plástico que acompanhava Cacia Regina, a reconstrução definitiva do rosto da mulher estava prevista para esta semana. O procedimento seria feito com uma espécie de pele artificial.
O Caso
O vigilante Júlio César Villanova, de 55 anos, jogou ácido e tentou atirar na ex-mulher, na noite de quinta-feira, 25 de abril, em Sobradinho, no Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, o disparo só não atingiu a vítima porque a arma falhou. O suspeito se matou em seguida.
Mesmo ferida, a mulher conseguiu sair de casa e pedir ajuda aos vizinhos. Ela foi socorrida e levada para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) em estado grave.
Feminicídio
Após cometer o crime, o vigilante se matou logo. A polícia informou que ele ainda tentou atirar na ex-mulher, mas a arma falhou.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Wander Machado Júnior, o vigilante planejou a morte de Cacia Regina. O casal teve um relacionamento por 15 anos e, atualmente, os dois estavam separados.
Câmeras de segurança registraram o momento que Cacia Regina saiu de casa correndo e pediu socorro aos vizinhos (vídeo acima). Mesmo ferida, a mulher conseguiu sair de casa e pedir ajuda aos vizinhos.
Veja o vídeo no momento em que ela corre para pedir ajuda:
(*) Com informações retiradas do G1/DF
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