Manaus, 17 de maio de 2024
×
Manaus, 17 de maio de 2024

Cidades

No AM, centrais sindicais aderem à greve geral e paralisam nesta sexta

O ato acontece em todo o país, incluindo o Amazonas. Centrais protestam contra medidas do governo Bolsonaro

No AM, centrais sindicais aderem à greve geral e paralisam nesta sexta

Centrais sindicais e movimentos sociais vão realizar uma paralisação geral, nesta sexta-feira, 14, contra medidas do governo Bolsonaro como: Reforma da Previdência, corte de verbas na educação, privatização de serviços públicos, entre outros. O ato acontece em todo o país, incluindo o Amazonas.

População volta às ruas contra cortes na Educação – foto: Arquivo/Gabriel Ricardo

Em Manaus, bancários devem paralisar as atividades e as aulas, na rede municipal e estadual, também serão suspensas. Segundo o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Daniel Batista, a movimentação inicia pela manhã no Centro de Manaus e na frente da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

“Diversas categorias vão realizar atos simultâneos em diferentes pontos da capital. Nós recebemos apoio do sindicato dos bancários e também do comércio, nosso intuito é parar Manaus amanhã. Convocamos a população para apoiar as nossas reivindicações, afinal as mudanças propostas pelo governo afetam a todos”, declarou.

Movimentos sindicais se mobilizam para greve amanhã (Amazonas1)

Além da capital, Parintins, Coari, Itacoatiara e Benjamin Constant também aderiram ao movimento de greve geral. Todos os municípios que possuem campi da Ufam e Instituto Federal (Ifam) realizarão atos ao longo do dia.

“A Reforma Trabalhista foi aprovada prometendo uma série de melhorias que não aconteceram. Além de não gerar mais empregos, na prática, ela acabou com a obrigatoriedade do salário mínimo e precarizou ainda mais as relações de trabalho. Agora, com a Reforma da Previdência, eles prometem resolver todos os problemas da economia no país, mas quem garante isso? No momento, a capitalização foi retirada do texto, mas pode voltar a qualquer momento, por isso temos de barrar a proposta como um todo”, afirmou a presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Isis Tavares.

Participarão dos protestos, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Nova Central, da Força Sindical, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da Central Sindical Popular Conlutas (CSP-Conlutas), Central Única dos Trabalhadores (CUT). O ato principal acontece na Praça da Saudade, às 15h, e finaliza com a manifestação cultural às 16h.

Greve Geral

O grande ato da Greve Geral unificada será a partir das 15h, na Praça  da Saudade. A concentração terá início com protestos culturais, debates sobre educação e Previdência Social. Em seguida, ocorrerá a passeata das categorias pelas principais ruas do Centro e encerramento por volta das 18h, na Praça do Congresso, com shows de artistas que apoiam a Greve Geral em favor dos direitos sociais e trabalhistas.