Manaus, 16 de maio de 2024
×
Manaus, 16 de maio de 2024

Economia

No AM, queda dos serviços em abril foi de 2,4%

No AM, queda dos serviços em abril foi de 2,4%

Segundo a Abav, a projeção de crescimento do turismo, neste ano, no país e no exterior, se mantém entre 8% e 10%, apesar da alta do dólar (Foto: Reprodução)

Dados são da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE que produz indicadores para acompanhar o comportamento conjuntural do setor no País. (Foto: Reprodução/ Internet)

O volume do setor de serviços do estado do Amazonas apresentou, no mês de abril de 2017, um recuo de 2,4% frente a março de 2017, na série com ajuste sazonal, após ter registrado queda de 2,3% em fevereiro de 2017 e crescimento de 0,3% em março de 2017. Os meses de abril dos últimos 3 anos (2015 a 2017) registraram valores negativos. Assim, com esse resultado, o Amazonas ficou na 7ª posição entre os menores percentuais para esse índice.

Já no confronto com igual mês do ano anterior, o setor registrou, em abril de 2017, queda ainda mais forte (-10,7%). Com os meses de janeiro, fevereiro e março de 2017 tendo marcado -10,8%, -9,5% e -11,8%, respectivamente. Nos últimos 3 anos (2015 a 2017), os meses de abril também registraram valores negativos. Assim, com esse resultado o Amazonas ficou na 8ª posição entre os menores percentuais para esse índice. No acumulado do ano (janeiro a abril) em comparação com o mesmo período do ano anterior, o volume de serviços do Amazonas marcou um recuo de 10,7%. E no agregado dos últimos 12 meses foi registrada, uma queda de 12,1%.

Receita Nominal de Serviços 

A receita nominal do setor dos serviços do estado do Amazonas apresentou, no mês de abril de 2017, uma queda de 2,8% frente a março, na série com ajuste sazonal, após ter registrado queda de 1,9% no mês anterior. Quando se compara o mês atual com o mesmo mês do ano anterior, o setor registrou, em abril de 2017, queda de 5,7%. No acumulado do ano (janeiro a abril) em comparação com o mesmo período do ano anterior, a receita nominal do setor de serviços do Amazonas marcou um recuo de 3,9%. Já no agregado dos últimos 12 meses, o Amazonas registrou uma queda de 7,9%.

Resultados regionais

Os resultados regionais do setor de serviços em abril, com ajuste sazonal, mostram que as maiores variações positivas de volume, em relação a março, foram registradas no Paraná (2,4%), Rio Grande do Sul (2,2%) e São Paulo (2,0%). As maiores variações negativas foram observadas no Rio Grande do Norte (-6,6%), Rondônia (-6,0%) e Alagoas (-4,6%).

Quanto aos resultados sem ajuste sazonal, na comparação com igual mês do ano anterior, Paraná não registrou variação (0,0%) e as demais Unidades da Federação registraram variações negativas, sendo que as maiores foram registradas em Roraima e Amapá (ambas com -16,8%), Rondônia (-16,2%) e Mato Grosso do Sul (-13,4%).

Atividades turísticas: Distrito Federal cresce 4,4% entre março e abril

Para as Unidades da Federação, analisando-se os resultados de volume, na série com ajuste sazonal, das Atividades turísticas, as variações positivas ocorreram no Distrito Federal (4,4%), São Paulo (1,9%) e Pernambuco (0,8%). As variações negativas foram registradas no Espírito Santo (-12,6%), Minas Gerais (-5,5%), Bahia (-5,3%), Ceará (-5,0%), Rio de Janeiro (-3,6%), Rio Grande do Sul (-2,8%), Goiás (-1,6%), Paraná (-1,2%) e Santa Catarina (-0,4%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior sem ajuste sazonal, as variações positivas foram as seguintes: Goiás (12,5%), Santa Catarina (11,3%), Pernambuco (3,7%) e Paraná (2,3%). As variações negativas foram: Espírito Santo (-22,5%), Distrito Federal (-21,2%), Rio de Janeiro (-20,4%), Rio Grande do Sul (-4,4%), São Paulo (-3,8%), Minas Gerais (-3,7%), Ceará (-3,4%) e Bahia (-0,8%).

A Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no País, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

Fonte: IBGE