Em visita ao México nessa quarta-feira (2) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um apelo para que líderes mundiais trabalhem pelo fim da guerra na Ucrânia, que entra, nesta quinta-feira (3), no oitavo dia de conflitos.
Lula estava com lideranças do partido de esquerda mexicano Morena, e em seu discurso, o petista afirmou que é necessário baixar as armas para cessar o conflito. Na ocasião, o presidente do México, que é filiado ao Morena, López Obrador, também esteve presente.
“Governantes, baixem as armas, sentem na mesa de negociação e encontrem uma solução”, disse o ex-president,e que deve pleitear vaga à Presidência da República agora em 2022.
Já falando em tom de campanha, Lula disse, ainda, que sua idade não o impedirá de viver pelas causas que ainda quer defender. O ex-presidente tem, hoje, 76 anos e, se eleito, poderia ficar no poder até os 84. Lula, que tem dito com frequência que ainda não decidiu se de fato, vai concorrer à Presidência, fez promessas para um possível novo governo no Planalto: “Vou recuperar a democracia e a dignidade para o povo brasileiro”.
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Governo desastroso
O ex-presidente tem aproveitado a viagem ao México para fazer críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PL) e reforçar seu nome como alternativa ao mandatário. Em entrevista publicada na terça-feira, 1º, pelo jornal La Jornada, ele disse ter convicção de que a “antipolítica” do atual presidente será derrotada nas urnas em outubro.
Lula ainda culpou as “elites” brasileiras pelo surgimento da mencionada “antipolítica”, que, segundo ele, seria uma resposta aos avanços sociais obtidos em seu governo. “Esse governo desastroso, que é resultado direto do sentimento de antipolítica que as elites plantaram no Brasil, será derrotado este ano nas urnas”, disse.
(*) Com informações Estadão
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