Manaus, 18 de maio de 2024
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Manaus, 18 de maio de 2024

Cenário

Ao proteger juíza, Amazon diz que restringir trajes de meninas previne exploração sexual

Ao proteger juíza, Amazon diz que restringir trajes de meninas previne exploração sexual

Em uma foto de suas redes sociais, a juíza Larissa Gadelha aparece em roupas descontraída (Reprodução/Facebook)

Juristas de fora do Estado consideraram totalmente “equivocada” a justificativa, emitida em nota, da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon) para apoiar a juíza de Barreirinha Larissa Padilha, que proibiu adolescentes de usarem minissaias e tops em um evento, visando a “integridade moral” das moças. O evento é o Festival Folclórico do município de Barreirinha, que acontece no período de 24 a 26 de outubro.

Documento na íntegra

Nota – Amazon   

‘Roupas que previnem’

A Amazon insiste que a decisão da juíza em restringir trajes das meninas tem como objetivo “prevenir” que crianças e adolescentes não sejam utilizados como objetos de “exploração sexual”. O questionamento fica sobre qual o seria a proteção para bebês que usam fraldas e são violados.

E os criminosos

A coluna enviou um pedido de informações para o Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam) sobre como anda a tramitação de processos envolvendo crimes de exploração sexual infantojuvenil, mas não obteve resposta até o fim do dia desta terça-feira, 22

MP e OAB 

Durante dois dias, a coluna buscou um posicionamento oficial dos membros do Ministério Público do Estado (MP-AM) e dos representantes da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OA-AM), mas não obteve retorno dos pedidos. No Judiciário,  a OAB defende a ordem jurídica, segundo o seu próprio regimento, e o MP, em tese, é o fiscal da lei, independentemente, de sua conveniência.

Veja a primeira parte da Coluna Cenário desta quarta-feira, 23.

(*) Esse conteúdo é publicado simultaneamente na Coluna Claro&Escuro do Portal D24am e do Jornal Diário do Amazonas