Manaus, 28 de abril de 2024
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Cenário

Nova derrota do puxadinho: Amom comemora 4 x 0; Guedes fala em vitória da população

Os parlamentares pedem que o vereador David Reis desista da ideia de construir um novo prédio (puxadinho) e aplique melhor o valor de R$ 32 milhões

Nova derrota do puxadinho: Amom comemora 4 x 0; Guedes fala em vitória da população

Foto: ARQUIVO CMM

MANAUS, AM – O vereador Amom Mandel (sem partido), um dos autores do pedido judicial que solicitou o impedimento para a construção do Anexo 2, na Câmara Municipal, comemorou a quarta decisão da Justiça amazonense em desfavor à obra, orçada em aproximadamente R$ 32 milhões.

Nas redes sociais, o parlamentar celebrou com um texto enigmático, como se estivesse falando em uma partida de futebol. No Twitter, na noite dessa quinta-feira (30), ele descreveu apenas um placar: “4 x 0”, relatando a nova decisão do Juiz de Direito, Francisco Carlos G. de Queiroz.

Já o outro autor da ação, o vereador Rodrigo Guedes (PSC), disse que Manaus sai vitoriosa com essa nova decisão. Guedes diz, ainda, que a obra é desnecessária e é uma “insanidade” gastar dessa forma o dinheiro da população.

“URGENTE: JUSTIÇA DO AMAZONAS acaba de conceder a quarta decisão que impede a construção do puxadinho de 32 milhões da Câmara Municipal de Manaus em ação proposta por mim e pelo vereador Amom Mandel! Mais uma vitória da população! Vamos continuar a nossa luta!”, escreveu Guedes.

Leia mais: Guedes e Amom comemoram decisão que manteve suspensão de puxadinho na CMM

Na decisão atual, o juiz volta a afirmar que não há argumentos para que seja suspensa decisão anterior que já havia determinado a não utilização do dinheiro público visando ao número maior de parlamentares – o que será um acontecimento futuro, baseado no contingente populacional de Manaus.

“Em que pese os argumentos trazidos por meio da petição e demais documentos, não vislumbro a presença de fatos novos aptos a alterar o entendimento quanto à concessão da tutela de urgência, o qual fora devidamente endossado pelo despacho havido à fl. 556. Dito isso, aguarde-se o decurso do prazo para apresentação de contestação e, caso já extrapolado, à Secretaria para certificar e proceder aos comandos processuais subsequentes.”

Defesa contestada

Na semana passada, o presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), havia recorrido da decisão judicial alegando que a cidade teria um “dano irreparável”, caso a obra não fosse feita, dano este que não conseguiu ser provado por meio da apelação feita pela procuradoria da CMM junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), que voltou a manifestar opinião contrária à obra nessa quinta-feira (30).

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