Manaus, 2 de maio de 2024
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Manaus, 2 de maio de 2024

Cidades

Manifestação pela democracia e contra Bolsonaro fecha avenida em Manaus

Os manifestantes gritaram palavras de ódio contra o presidente no ato que, segundo eles, é uma forma de mostrar insatisfação com o governo Bolsonaro.

Manifestação pela democracia e contra Bolsonaro fecha avenida em Manaus

Manifestantes se reúnem na avenida Djalma Batista. (Foto: Márcio Silva / Portal AM1)

Com cartazes nas mãos, cerca de 500 pessoas do grupo ‘Amazonas pela Democracia’ realizam na tarde desta terça-feira, 2, uma manifestação na avenida Djalma Batista, na zona Centro-Sul de Manaus.

A manifestação iniciou por volta das 14h na avenida Pará e gerou aglomeração em muitos pontos do trajeto, que terminou em frente ao Manaus Plaza Shopping.

“O Bolsonaro vai cair”, foi uma das frases gritadas pelo grupo.

Além disso, os manifestantes gritaram palavras de ódio contra o presidente Bolsonaro no ato que, segundo eles, é uma forma de mostrar insatisfação com o atual governo, contra manifestações racistas, fascistas e antidemocráticas.

Manifestantes protestam contra violência policial (Foto: Márcio Silva / Portal AM1)

“O objetivo principal é conseguir o impeachment, o afastamento do presidente Bolsonaro, o nosso chefe de Estado Federal, e lutar pelo direito das minorias, dos negros, dos índios, dos LGBTs”, disse o universitário Paris Leal, que é ativista da causa LGBTQI+.

A manifestação seguiu pacificamente, com encenações que lembram casos de vítimas mortas por policiais, inclusive, o do norte-americano George Floyd.

“O objetivo da manifestação é mostrar que existe um contraponto a quem pede o fascismo no Brasil, 70% do Brasil não apoiou esse projeto fascista que está em curso”, disse o advogado Marcelo Amil, que é filiado ao PCdoB.

Amil foi um dos advogados que apoiou e acompanhou o movimento para garantir que a manifestação não sofresse repressão por parte da polícia, ou de qualquer outro grupo, principalmente após ameaças terem sido feitas em uma publicação nas redes sociais.

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Onda de protestos

O movimento que iniciou na internet ganhou força com uma série de eventos, que vão desde o ato do grupo pró-bolsonaro ‘300 do Brasil’- que fez menção ao Ku Klux Klan  na Esplanada dos Ministérios, até a morte do segurança negro George Floyd.

Para Leal, a onda de protestos que acontece nos Estados Unidos como reação à violência policial, incentivou o movimento a sair da internet e ir para as ruas.

“É lamentável que a gente ainda esteja sob forte influência americana, ou seja, as coisas tem que acontecer primeiro lá, para depois acontecer aqui, pra gente ver o grau de discriminação institucionalizada contra as minorias”, declarou.

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