Manaus – O presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD) se pronunciou a respeito do pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento das investigações contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que foram abertas após o relatório final da Comissão.
Ao todo, foram 11 ações protocoladas no STF contra Bolsonaro, integrantes e ex-integrantes do governo federal. O relatório final da CPI da Covid ainda apontou possíveis nove crimes contra Bolsonaro.
Foi a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, quem pediu o arquivamento das investigações. De acordo com ela, não houve charlatanismo, prevaricação, emprego irregular de verbas, infração de medida sanitária e epidemia na atuação do governo Bolsonaro.
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Nas redes sociais, o senador Omar Aziz afirmou que o pedido feito pela PGR é um desrespeito à memória e às famílias das vítimas do novo coronavírus. “Sempre disse que a CPI não buscava vingança. Sei que o trabalho da comissão produziu resultados importantes”, escreveu.
O senador ainda alegou que a CPI da Covid foi a responsável pelo início da vacinação contra o vírus no Brasil, além de lutarem pela vida e investigarem, com seriedade, os “absurdos cometidos pelo Chefe do Executivo, ministros e assessores”. Além disso, o presidente da Comissão afirmou que, enquanto isso, o governo federal divulgava medicamentos ineficazes contra a doença.
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“A Organização Mundial da Saúde declarou que os remédios que eles propagavam que curava a covid, que ajudava na covid, eram ineficazes. Assim mesmo, o presidente e seus assessores continuaram propagando essa mentira. Era charlatanismo, e aí a PGR tem a obrigação de continuar as investigações”, disse.
Por fim, o senador ainda classificou como “vergonha” o pedido de arquivamento da PGR, e que o órgão precisa dar satisfações aos brasileiros.
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