Foto: Reprodução
A operação que garantiu cargo vitalício para o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto, como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) foi considerada sem “escrúpulos”, em níveis “inacreditáveis”, pelo jornalista Cláudio Humberto, em sua coluna no site Diário do Poder.
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O motivo é que o parlamentar vai ocupar vaga deixada pelo seu pai, o conselheiro Josué Filho, que foi parte dessa operação considerada “desavergonhada” e “oportunista” de passar uma função pública “de pai para filho”. Segundo o jornalista, esse episódio é algo que não se tem notícia de já ter ocorrido na política brasileira.
O mais “estarrecedor” é que Josué Neto comandou todo esse processo que o beneficiaria diretamente, deixando políticos e membros do Judiciário do Amazonas espantados.
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O jornalista Cláudio Humberto ainda acrescentou que o relator de toda essa “armação da capitania hereditária” foi o deputado Roberto Cidade, quem Josué Neto ajudou a eleger presidente da Aleam.
Leia abaixo a nota completa do jornalista:
Filho herda vaga vitalícia do pai no TC do Amazonas
A falta de escrúpulos atinge níveis inacreditáveis do Amazonas. Nesta quarta (16), horas depois de seu pai Josué Cláudio de Souza Filho antecipar a aposentadoria como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o deputado Josué Cláudio de Souza Neto, presidente da Assembleia Legislativa, convocou reunião de urgência e se fez escolher sucessor da vaga vitalícia, na mais desavergonhada operação oportunista “de pai para filho” de que se tem notícia na política brasileira.
Estarreceu os meios políticos e jurídicos do Amazonas o deputado Josué Neto comandar todo o processo que o fez herdeiro de um cargo público.
O relator da armação da “capitania hereditária” foi o deputado Roberto Cidade, que o novo conselheiro Josué Neto elegeu presidente da Aleam.
Mais uma vez, a jogada dos deputados ocorreu na ausência do governador, Wilson Lima, em Brasília para o evento sobre vacinação.
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